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Santos hoje: com obstáculos financeiros, Falcão tenta “driblar” dificuldade

Peixe luta contra falta de dinheiro para investir em reforços considerados 'de peso' para a próxima temporada; mesmo assim time trouxe jogadores

Por Victor Martins em 23/12/2022 12:48 - Atualizado há 11 meses

Ivan Storti/Santos FC

O Santos vem se movimentando no mercado da bola e trazendo jogadores para o elenco com o qual Odair Hellmann deseja contar em 2023. Mas os velhos problemas financeiros do clube ainda complicam na hora de trazer os atletas sonhados pelo clube.

A principal dificuldade vivida pelo Peixe é o meia. Vários nomes são analisados pelo clube, mas o atleta desejado pela cúpula do futebol para exercer a função do ’10’ ainda não foi contratado e quem vinha jogando na função (Ed Carlos) se lesionou. Mas isto não traz alguma ‘reclamação’ das pessoas que cuidam e coordenam o time santista,

Paulo Roberto Falcão, coordenador esportivo do Santos, falou durante a semana sobre o assunto e declarou que não vê com preocupação a falta de um meia que possa ser o criador principal de jogadas da equipe. Para o dirigente, há como colocar atletas que ocupam outras funções em campo para serem deslocados para a posição de armador do clube.

“O que é meia? O que significa isso? O que faria esse meia? São perguntas que a gente precisa responder para termos consistência. Você pode ter jogadores construtores jogando pelas laterais. Foi assim no Real Madrid com o Marcelo. Você tem o Liverpool, que não tem meia de ligação. São alguns vícios do futebol, tem certas coisas com as quais se precisa ter cuidado”, disse Falcão segundo o Lance!

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O discurso do coordenador esportivo santista é o mesmo de Odair. O técnico do Peixe, ao também abordar o problema, indicou que pode escalar alguém para a função se não houver a chegada de outro atleta para o setor, minimizando que a ausência de um ‘meia em si’ possa causar dificuldades na hora de escalar a equipe

“Temos visto falarem em meia, mas o Santos tem suas limitações. Buscamos outros jogadores, mas não foi possível. Temos uma comissão técnica competente e temos noção do que precisamos. Não estamos fechados, muitos nomes falaram que vamos atrás, mas esbarra numa questão financeira”, afirmou.

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