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Real Madrid: Justiça espanhola diz que cânticos racistas contra Vinícius Júnior não configuram crime e arquiva processo

A torcida do Atlético de Madrid proferiu cânticos racistas contra Vinícius Júnior, do Real Madrid

Por Rubens Melo em 02/12/2022 10:55 - Atualizado há 2 anos

vinicius-junior-real-madrid-racismo
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O atacante Vinícius Júnior foi um dos principais destaques do Real Madrid na última temporada. O sucesso do brasileiro provocou a raiva de rivais, principais do Atlético de Madrid, principal rival do Clube Merengue, chegando inclusive a sofrer ataques discriminatórios, nos quais o atleta recorreu à justiça espanhola.

O Ministério Público de Madri, porém, arquivou o processo movido pelo atleta, que alegou ter sido chamado de ‘macaco’ e sofrido outros insultos de cunho racista. A entidade afirmou que os atos “não constituiriam crime contra a dignidade da pessoa afetada”, além de argumentar que os cantos não foram repetidos mais de duas vezes “e que duraram alguns segundos”.

Vinícius Júnior “baila” no Wanda Metropolitano

No dia 18 de setembro, o Real Madrid enfrentou o Atlético de Madrid no Estádio Wanda Metropolitano, casa do clube Colchonero, e saiu vitorioso por 2 a 1, com ótima atuação de Vinicius Júnior. Aos 18 minutos da segunda etapa, Rodrygo abriu o placar e, junto com Vini, sambaram em frente aos torcedores do Atleti, que imediatamente xingaram muito o jogador, proferindo, inclusive, cânticos racistas e xenofóbicos, de acordo com a transmissão do Star+. Vinicius Júnior respondeu em campo, concedendo assistência para o segundo gol Merengue, marcado pelo uruguaio Valverde.

Posteriormente, Vinícius Júnior se pronunciou diante da situação através de suas redes sociais se manifestou e afirmou que vai continuar fazendo as danças comemorativas após gols marcados:

“Fui vítima de xenofobia e racismo em uma só declaração, mas nada disso começou ontem. Há semanas, começaram a criminalizar minhas danças. Danças que não são minhas: são de Ronaldinho, Neymar, Paquetá, Pogba, Matheus Cunha, Griezmann e João Félix; dos funkeiros e sambistas brasileiros, dos cantores latinos de reggaeton e dos pretos americanos. São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem, ou surtem. Eu não vou parar — disse em depoimento emocionante. E o roteiro sempre termina com um pedido de desculpas ou um “Fui mal interpretado”. Mas repito para você, racista: Eu não vou parar de bailar. Seja no Sambódromo, no Bernabéu ou onde eu quiser” – declarou Vinícius Júnior em suas redes sociais.

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