O bom momento do tênis feminino brasileiro com Bia Haddad 15ª do ranking, por exemplo, desperta a expectativa de um torneio WTA no País.
Rafael Westrupp, presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), procura segurar os ânimos.
” Nesse momento, se a CBT pudesse trazer um WTA, seria um WTA 250, estrategicamente faz mais sentido do que um 125. Um torneio 125, a Bia não pode jogar porque está dentro do top 20, legal para Carol, Laura, Gabi, Thaisa, Ingrid. Para a Luisa, um 125 também já não serve mais a dupla. Pensaria que valeria a pena um WTA 250. A CBT já foi procurar a WTA e nos foi informado que só tem data disponíveis para um 125 no calendário. Infelizmente, não há um 250 disponível. Não é por falta de vontade da CBT.”, explica o dirigente em entrevista ao Tênis News.
Além do problema de calendário, Westrupp também aponta os custos da organização como um dos entraves.
“Nesse momento, a realização de um WTA 125 é muito maior que um W100 da ITF, com premiação de US$ 100 mil, pois o caderno de encargos da WTA é muito maior”, esclarece na mesma entrevista.
2022 positivo para o tênis feminino além de Bia
Na hora de analisar o ano das meninas do Brasil, o presidente da CBT, procura destacar não só Bia Haddad Maia.
“Tivemos por algum momento duas tenistas no top 100, algo inédito para o tênis brasileiro. Luisa voltando com tudo, saudável, se sentindo bem em quadra, sem dor, joelho 100% recuperado. Ela, com todo o potencial, conseguiu voltar bem e com resultado enorme. Carol está super sólida no circuito, quando não belisca uma final ou semi de simples, pega final de dupla. Ingrid teve a primeira oportunidade como convocada e está fazendo por merecer pelos resultados em duplas”, analisa Westrupp.