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Pelé recusou gigante europeu mais de uma vez na carreira; entenda

No auge de sua carreira, Rei do Futebol recusou propostas da Europa e preferiu seguir no Santos

Por Rafael Pimenta em 31/12/2022 09:57 - Atualizado há 2 anos

Reprodução/Site Oficial do Santos

Pelé foi um dos jogadores mais vitoriosos da história do Futebol, conquistando três Copas do Mundo. Além disso, o craque brasileiro também é considerado por muitos como o maior jogador da história. Durante sua carreira, o Rei recebeu propostas de inúmeros clubes, mas preferiu fazer carreira no Santos, saindo apenas para o New York Cosmos do EUA no fim da carreira. Dentre os clubes que tentaram contar com Pelé, está o Real Madrid, um dos times mais vitoriosos da história e que já contava com um super time na época.

A primeira investida do clube merengue aconteceu em 1959, um anos após o craque se sagrar campeão do mundo pela seleção brasileira. Na época, o Real convidou o Santos para ir a Madrid e disputar um amistoso no Santiago Bernabéu. Após uma vitória do clube espanhol por 5 a 3, dirigentes espanhóis conversaram com Pelé e o convidaram a se juntar ao clube. No entanto, o “Rei” não se mostrou interessado. Vale lembrar que o elenco madridista era composto por grandes nomes da época, como o argentino Alfredo di Stéfano, o húngaro Ferenc Puskás, o espanhol Paco Gento e, durante um curto período, o meia brasileiro Didi.

Ao longo dos anos seguintes, o Real Madrid repetiu a oferta inúmeras vezes. Mas a resposta foi sempre a mesma. Segundo rumores daquele período, Pelé quase trocou Santos por Madrid em 1961. Na época, até o então presidente do Brasil, Jânio Quadros, ficou preocupado com o risco de ver um dos “maiores patrimônios” do país se transferir para o exterior.

“Preocupa-me a reiterada contratação de futebolistas brasileiros por clubes estrangeiros. Desejam, agora, ‘importar’ também Pelé! Cumpre evitar tal processo de enfraquecimento da seleção campeã do mundo, pois a ‘exportação’ de nossos atletas não nos interessa. Aguardo providências”, escreveu o presidente para João Mendonça Filho, dirigente que comandava o Conselho Nacional de Desportos, órgão responsável por toda a política esportiva nacional da época.

O desejo de “ficar em casa” garantiu a permanência do Rei no Brasil

Apesar do desejo do presidente, nunca houve uma homologação de alguma lei que proibisse Pelé de deixar o país para atuar no exterior. Assim, o motivo para o Rei nunca aceitar jogar no Real Madrid ou outro grande europeu foi outro. Segundo o craque brasileiro, ele nunca viu necessidade de ir embora para “fazer sua independência financeira” e atuar ao lado ou contra os melhores atletas da sua época. Tudo que Pelé queria e precisava, ele encontrava aqui mesmo no Brasil.

“O desejo de ficar em casa foi maior. Teria sido incrível jogar no Real Madrid, mas não me arrependo de ficar e jogar minha carreira no Santos”, resumiu o ex-jogador, em entrevista à revista “Madridista Real”, publicada dois anos atrás.

Após a confirmação da morte do ex-camisa 10 da seleção brasileira, o clube merengue foi um dos primeiros a emitir um comunicado oficial. “A lenda de Pelé permanecerá para sempre na memória de todos os que amam este desporto e o seu legado torna-o num dos grandes mitos do futebol mundial”, diz o trecho da nota publicada no seu site oficial e nas redes sociais.

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