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O Santos sagrou-se campeão da Libertadores em 1963 após vencer o Boca Juniors

Peixe teve grandes conquistas com Pelé no elenco, confira

Por Nayla Lima em 30/12/2022 12:01 - Atualizado há 2 anos

(Foto: Arquivo histórico)

Um dos momentos mais gloriosos do Santos foi na Bombonera de Buenos Aires, contra o Boca Juniors. Numa final de Copa Libertadores. O Peixe se tornou bicampeão continental após grande protagonismo de Pelé em uma das suas maiores atuações na carreira, relembre este momento épico.

Final histórica: Santos x Boca Juniors

Antes do encontro na final do torneio continental, o Santos já havia enfrentado o Boca Juniors em alguns amistosos. Inclusive, sabia que era um dos times mais populares de Argentina e que vencer a final no seu estádio não seria simples.

Entretanto, o Santos chegou com Gylmar no gol, Mauro, Calvet, Geraldino e Dalmo como defensores. Zito, Lima, Dorval, Pepe, Pelé e Coutinho no meio-campo e no ataque. Com a sua melhor esquadra no comando do técnico Lula, que ao Jornal dos Sports afirmou antes do encontro: “pode estar certo de que o plantel está tranquilo. E essa tranquilidade é o fator principal para nossa recuperação. Tivemos que nos precaver com o Boca, pois os argentinos, além de jogarem bem, atuam com muita malícia. Sabemos de nossa responsabilidade em defender o prestígio do futebol brasileiro e acredito no meu quadro. Ele deverá se agigantar, como fez contra o Botafogo”.

O Santos venceu a primeira partida por 3 a 2 perante 63 mil pagantes no Maracanã. Entretanto, no jogo de volta diante de 80 mil torcedores que superlotaram a Bombonera o Peixe conseguiria se impor por 2 a 1 em uma noite sublime de Pelé.

Com grandes provocações e ataques dos xeneizes o Santos conseguiu segurar o placar no primeiro tempo. Porém, na etapa final, aos 20 minutos, o Boca Juniors abriu o placar. O Rei Pelé reagiria 9 minutos depois para reduzir a distância que levaria a uma comemoração raivosa após diversas pancadas. Finalmente, teria um pênalti que converteria para encerrar o duelo.

Repercussão

Após a grande atuação dos jogadores, o Jornal do Brasil publicou na capa do dia seguinte: “Pelé, armando e atacando com a mesma eficiência, voltando a impedir com a sua presença que o Boca Juniors trabalhasse à vontade e marcando o gol da vitória do Santos – depois de passar a bola pelo vão das pernas de Magdalena – foi novamente a melhor figura em campo. Outros destaques no Santos foram Calvet, Mauro e Gylmar, especialmente este último, que praticou duas defesas excelentes no primeiro tempo e se manteve sempre tranquilo nos momentos de pressão. Entre os argentinos Sanfilippo foi o melhor atacante, enquanto Rattín e Rojas estiveram em grande tarde, quase absolutos no meio-campo”.

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