A morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi confirmada nesta quinta (29) pelo Hospital Albert Einstein. O ídolo do Santos e da Seleção Brasileira, que ganhou o famoso apelido de “Rei do Futebol” e é considerado por muitos como o maior jogador de futebol da história, estava internado em São Paulo desde o dia 29 de novembro. O ex-jogador lutava contra um tumor de colón, descoberto em setembro de 2021.
Pelé estava internado em uma das unidades do hospital Albert Einstein desde o fim de novembro para avaliação da terapia quimioterápica do tumor de colón. Contudo, ele acabou sendo diagnosticado com uma infecção respiratória após contrair Covid-19. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o Rei já não respondia ao tratamento de quimioterapia e estava recebendo apenas cuidados paliativos. Ou seja, a quimioterapia foi suspensa e ele seguia recebendo medidas de conforto, para aliviar a dor e a falta de ar.
Essa não foi primeira internação de Pelé por causa do câncer. Assim, ele esteve internado em outras 3 ocasiões. No fim de agosto de 2021, ele deu entrada no hospital pela primeira vez, anunciando a doença. O ex-jogador ficou quase 1 mês no hospital, até 30 de setembro de 2021, por causa da cirurgia para retirada do tumor. Três meses depois, o Rei do Futebol foi internado novamente. Por fim, em fevereiro de 2022, o craque precisou voltar ao hospital Albert Eistein.
Pelé recebeu diversas homenagens durante a Copa do Mundo de 2022, disputada enquanto ele estava internado na capital paulista. Grandes jogadores do futebol, como Neymar e Mbappé, desejaram melhoras ao ex-jogador durante o torneio. Além disso, vários torcedores também exibiram faixas nos estádios.
Pelé deixa 7 filhos e esposa
O tricampeão mundial deixa sete filhos e a esposa Márcia Aoki, com quem estava casado desde 2016. Do primeiro casamento, com Rosemeri Cholbi, nasceram Kelly Cristina, Edinho e Jennifer. Além disso, o ex-jogador também é pai dos gêmeos Joshua e Celeste, do seu relacionamento com Assíria Lemos. Por fim, Pelé teve duas filhas fora do casamento: Sandra Regina, que só obteve o reconhecimento da paternidade pela Justiça, morta em 2006, e Flávia.