Jorge Jesus quer deixar Turquia para assumir seleção brasileira; CBF aprova estrangeiro, diz jornalista
Técnico português trabalhou no Flamengo há pouco mais de de dois anos e foi campeão do Brasileirão e da Libertadores
Reprodução / Instagram
A Copa do Mundo 2022 mal acabou para a seleção brasileira e a CBF já planeja buscar um substituto para o cargo do técnico Tite, deixado vago após a eliminação para a Croácia, ontem (9). E mesmo com brasileiros na mira, a entidade que gerencia a Amarelinha pode acabar trazendo um estrangeiro, velho conhecido pelo torcedor no país.
Trata-se do treinador português Jorge Jesus, cujo trabalho no Flamengo se encerrou na metade de 2020 com quatro títulos importantes, sendo dois deles o Brasileirão e a Libertadores de 2020. O profissional tem contrato atualmente no Fenerbahce, da Turquia, mas não descarta encerrar o vínculo vigente para retornar ao nosso território.
Segundo as informações apuradas pelo jornalista Diogo Dantas, do O Globo, neste sábado (10), treinar a Amarelinha é um sonho do veterano e essa pode ser a oportunidade ideal para isso acontecer. No período em que trabalhou por aqui, teve contato com vários jogadores brasileiros e, por isso, ele se sente capacitado para assumir a função.
Ainda sobre a sucessão de Tite, a informação que recebi é que Jorge Jesus deixaria o Fenerbahçe antes do fim do contrato, em maio de 2023, para assumir a seleção, coisa que não fez nem com o Flamengo https://t.co/bsrnATo9Vo
— Diogo Dantas (@diogodantas) December 10, 2022
Caso Jorge Jesus rompa com o time europeu para “vestir a camisa” da seleção brasileira, este seria um privilégio que nem mesmo o Flamengo teve, conforme lembrou o repórter. Isso porque, desde que saiu, sempre flertou com um retorno ao Rubro-Negro, mas jamais abandonou um contrato em andamento para voltar ao país.
Dentre os vários perfis analisados pela CBF para o lugar de Tite, o do veterano português é um dos que mais agradam. A entidade o vê como um treinador competente e o fato dele ser estrangeiro não atrapalharia em nada os planos da alta cúpula no próximo ciclo. Brasileiros como Dorival Júnior, Fernando Diniz e Renato Gaúcho não foram descartados.
