Acusado na de envolvimento na morte de três policiais durante manifestações no Irã, no dia 25 de novembro, o jogador Amir Nasr-Azadani, de 26 anos, foi condenado à pena de morte. O atleta, que atuava na defesa, tem passagens por dois dos principais clubes do país, o Sepahan e o Persepolis.
O protesto que o jogador teve participação é a favor dos direitos das mulheres no país. As manifestações já durão três meses e teve inicio após Mahsa Amini, 22 anos, ter sido executada por utilizar o véu islâmico da maneira incorreta, no dia 16 de setembro.
“A FIFPRO está chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade básica em seu país. Nos solidarizamos com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição”, postou a FIFPRO em seu perfil no Twitter.
FIFPRO is shocked and sickened by reports that professional footballer Amir Nasr-Azadani faces execution in Iran after campaigning for women’s rights and basic freedom in his country.
— FIFPRO (@FIFPRO) December 12, 2022
We stand in solidarity with Amir and call for the immediate removal of his punishment. pic.twitter.com/vPuylCS2ph
O jogador Amir Nasr-Azadani foi acusado de traição ao atual governo iraniano e de está participando de um grupo armado que tem como objetivo a aplicação de um golpe de estado.
Na última segunda-feira (12), um homem chamado Majidreza Rahnavard foi executado após ter sido acusado de participação no manifesto e de ter esfaqueado dois policiais.
AMEAÇADO! 🚨
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) December 13, 2022
O ex-jogador iraniano de futebol, Amir Nasr-Azadani, foi acusado de participar de protestos contra o governo do Irã e, com isso, pode ser executado por conta de sua participação política. pic.twitter.com/YpwmxdHXZF