Rubinho Barrichello explicou como funciona a grande pressão na equipe italiana na categoria; saiba detalhes
Na última quarta-feira (30), Reginaldo Leme e Rubinho Barrichello fizeram a tradicional live ‘Batendo Roda’ no Instagram, onde falaram sobre a temporada de 2022 da F1 e da confirmação da demissão de Mattia Binotto do cargo de chefe de equipe da Ferrari.
Segundo Rubinho, que guiou pela Ferrari por seis temporadas, a pressão que Mattia Binotto sofreu chegou a um nível insuportável e que o italiano pode ser sido vítima de seu próprio sucesso em outras funções na equipe italiana no passado.
Rubinho aponta grande pressão quando a Ferrari não vai bem na F1
“Não tem jeito, quando a coisa meio que desanda, existe uma pressão muito grande externa à Ferrari. As pessoas… você não tem noção quando não vai bem o que o jornalismo fica muito próximo àquilo, o que o povo está falando”, começou a explicar Rubinho, que acredita que Binotto foi bem-sucedido até chegar a chefe de equipe da Ferrari.
“E assim, o Binotto, ele era meu diretor chefe de motor, depois ele foi ser diretor chefe do Schumacher e, assim, ele é muito bom naquilo que ele fazia em relação aos motores. Só que quando você dá um cargo desse com uma pressão enorme, às vezes a coisa pode não acontecer da melhor forma”, disse Barrichello, revelando como funcionam os bastidores da Fórmula 1.
Rubinho acredita que Binotto foi vítima do próprio sucesso
“Eu gosto dessa chance que dá nas equipes, mas o Binotto talvez cresceu um pouco rápido demais e não soube lidar com a pressão que estava por ali, essa é a minha opinião. E é por isso que chegou ao topo, porque ele era tão bom naquilo que ele conseguia comandar uma turma inteira que, com certeza, era muito legal”, finalizou o ex-F1.