Home Automobilismo F1: quais são os candidatos a substituir Binotto na Ferrari

F1: quais são os candidatos a substituir Binotto na Ferrari

Nomes já surgem na imprensa internacional para comandar a equipe italiana em 2023

Matheus Miranda
Jornalista, carioca, formado em 2007 pela Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Possui passagens pela Record TV do Rio, Jornal do Commercio (RJ), jornal O Dia, Lance - Diário dos Esportes e durante sete anos manteve no ar o blog Super GP, totalmente dedicado ao automobilismo em geral.

A Ferrari começou a temporada de 2022 da Fórmula 1 prometendo muito e terminou não entregando nada. Com esse cenário, era previsto que Matia Binotto saísse, o que de fato acabou ocorrendo após o fim da temporada. E alguns nomes já são ventilados nos bastidores.

Segundo o site Grande Prêmio, alguns possíveis candidatos são o atual chefe da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur; o chefe de equipe da McLaren, Andreas Seidl; e até mesmo o ex-projetista e um dos grandes nomes da era Michael Schumacher no time de Maranello, Ross Brawn.

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Mas a grande possibilidade pode cair sobre o nome de Vasseur. O jornal italiano Gazzetta dello Sport já havia ventilado que o chefe da Alfa já teria até sido procurado pela Ferrari. Além disso, o time dirigido pelo francês tem uma ligação corporativa com o time de Maranello. Não seria surpresa se fosse parar lá.

A Alfa Romeo encerrou o campeonato na 6ª posição no mundial de construtores da categoria. O time atingiu 55 pontos, sendo o GP da Emília Romagna como o melhor momento do time, quando somou 12 pontos. No Canadá, o time também foi bem, totalizando dez pontos. Porém, após a etapa canadense, seguiu uma série de seis provas sem pontuar.

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A Alfa só voltou a pontuar no Grande Prêmio da Itália, em Monza. Mas assim mesmo penou: conquistou um mísero ponto. Depois disso, cambaleou até o final da temporada, marcando somente mais um ponto no México e mais dois no Brasil.

F1: Binotto sai após 28 anos de carreira

Binotto deixa a Ferrari após 28 anos trabalhando no time de Maranello. O engenheiro italiano havia ingressado na companhia em 1995. Sempre trabalhando com motores, começou sua carreira no time italiano como engenheiro de testes.

Ocupou papel semelhante entre 1997 e 2003. Depois, passou à função de engenheiro-chefe e ajudou no desenvolvimento do KERS – unidade de recuperação de energia de motores, introduzida em 2009. Em seguida, juntou-se à diretoria de operações de unidades de potência com o advento dos propulsores turbo híbrido a partir de 2014.

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Em 2016, foi escolhido diretor técnico no lugar de James Allison. Mas o seu grande momento veio em 2019, quando a Ferrari demitiu Maurizio Arrivabene e colocou Binotto em seu lugar. Arrivabene foi apontado como o responsável pela perda de dois campeonatos consecutivos, em 2017 e em 2018, ambos com Sebastian Vettel.

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Agora, em 2022, após um bom começo, a Ferrari veio encalhando ao longo do ano. Charles Leclerc conseguia marcar diversas pole-positions, mas nas corridas, via de regra, a equipe se perdia nas estratégias ou até mesmo no acerto do carro. O que custou na brutal queda de rendimento a ponto de ser ameaçada no fim do ano pela outrora capenga Mercedes.

Sem mágoas

Os pilotos da Ferrari, Carlos Sainz e Leclerc agradeceram publicamente a Binotto, após a saída do agora ex-chefe. O espanhol fez uma publicação em seu Twitter dizendo que “foi um prazer” ter trabalhado junto com Binotto. E cita grandes momentos e grandes memórias nesse tempo.

Em nota, a Ferrari agradeceu os 28 anos de contribuição de Binotto e informou que deverá escolher seu novo chefe para a F1 até o fim deste ano. “Gostaria de agradecer a Mattia por suas muitas e fundamentais contribuições ao longo dos 28 anos que passou na Ferrari e, em particular, por seu trabalho que levou a equipe a ser competitiva novamente na temporada passada”, escreveu Benedetto Vigna, CEO da Ferrari no comunicado.

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