Home Automobilismo F1: após saída de Binotto, Leclerc revela o que mais o frustrou na Ferrari

F1: após saída de Binotto, Leclerc revela o que mais o frustrou na Ferrari

Piloto da equipe italiana diz que internamente é crítico na Fórmula 1, embora não deixe isso transparecer ao público

Arthur Santos Eustachio
Meu nome é Arthur Santos Eustachio. Sou formado em Jornalismo pela Cásper Líbero. Atuo como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escrevo notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhei na 365Scores e como administrador de páginas esportivas. Meus esportes favoritos são futebol, tênis, basquete e Fórmula 1. Minhas maiores referências são Cristiano Ronaldo, Novak Djokovic e Max Verstappen. No mais, curto ler, ouvir música, assistir filmes e, claro, praticar esportes.

Charles Leclerc continuou acreditando no título mundial da F1 2022 por um longo tempo, mas acabou tendo que ver Max Verstappen ganhá-lo. O monegasco, portanto, é muito crítico consigo mesmo e com a Ferrari, que esta semana desligou-se de Mattia Binotto.

”Eu acreditei até o final da temporada. Você tem que fazer isso. Nas primeiras corridas, eles [Red Bull] tiveram algumas atualizações que os colocaram um pouco à nossa frente. Porém, a parte frustrante veio quando fizemos um upgrade e tínhamos o carro mais rápido da F1. As novas peças em Barcelona nos impulsionaram, mas não aproveitamos quase nada, pois o motor quebrou; depois, em Mônaco cometemos um erro de estratégia; a próxima falha de motor ocorreu em Baku; além disso, houve penalidade do motor no Canadá…”, disse Leclerc para a Auto, Motor und Sport.

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Então, em um momento em que a Scuderia estava forte, não conseguiram contudo marcar pontos. ”Foi ladeira abaixo. O ritmo estava lá para ganhar corridas, mas não entregamos. Isso foi difícil de aceitar”, acrescentou.

E, no entanto, para a Ferrari e Leclerc este ano da Fórmula 1 dificilmente poderia ter começado melhor. Das três primeiras corridas, o piloto venceu duas, terminando também em segundo na outra. Enfim parecia haver esperança de troféu novamente; mas no final a Red Bull Racing e Verstappen ficaram com os dois títulos nas mãos.

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Charles Leclerc afirma que ‘diz o que pensa’ na Ferrari; Binotto desligou-se da equipe de F1 esta semana

O próprio Leclerc tampouco permaneceu impecável. Na liderança do GP da França, ele saiu da pista devido a um erro seu, entregando a vitória a Verstappen. Foi, aliás, um ponto de virada para o holandês na temporada. O ferrarista manteve a boca fechada externamente, mas internamente criticou a equipe de Binotto.

”Sim, somos autocríticos. E eu faço parte disso. Sou muito crítico dentro da equipe. Não sou um motorista que critica duramente em público. Mas em reuniões internas eu a conduzo para frente. Esse é o meu trabalho na F1. Se eu cometer erros, eu os resolvo. Se o time errar, tem que estar na mesa. Tenho que poder dizer o que penso”, conclui Leclerc.

A partir de 2023, porém, terá que ser em parceria com outro chefe, já que Mattia Binotto anunciou sua saída da Ferrari. Houve rumores de que ele e Leclerc não se falavam havia meses; mas ambas as partes negam. Assim, Frederic Vasseur está na pole para substituir Binotto – um conhecido do monegasco. Os dois já trabalharam juntos com sucesso na Sauber.

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