Meia balançou as redes contra a França no seu primeiro título de Copa do Mundo
Di María foi a surpresa do técnico Lionel Scaloni na escalação da Argentina contra a França, neste domingo, no Lusail Stadium, pela final da Copa do Mundo. O meia, que durante todo o Mundial conviveu com dores no quadríceps, se recuperou bem e foi decisivo no título argentino com o segundo gol no empate por 3 a 3 (o único dele no Catar). Desgastado, ele deixou o campo aos 18 minutos do segundo tempo e deu lugar ao lateral Marcos Acuña.
Curiosamente, sem o camisa 11, a Argentina perdeu rendimento nos minutos finais do segundo tempo e permitiu que a França empatasse após estar em desvantagem de 2 a 0.
No segundo tempo da prorrogação, Messi colocou os argentinos novamente em vantagem, porém, Mbappé deixou tudo igual e forçou a disputa por pênaltis, que acabou sendo vencida pela seleção albiceleste por 4 a 2.
Di María brilha em momentos decisivos na carreira
O camisa 11 reforçou o protagonismo em jogos importantes pela seleção argentina. Com apenas 20 anos, ele fez o gol da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 (vitória por 1 a 0 sobre a Nigéria).
O meia-atacante fez o gol do título da Copa América 2021 contra o Brasil, no Maracanã, e seis meses antes da viagem ao Catar marcou um dos gols da vitória albiceleste sobre a Itália por 3 a 0 na Finalíssima, que reuniu o atual campeão sul-americano contra o da Eurocopa.
Histórico de gols importantes do camisa pela Argentina
Gol na final das Olimpíadas de 2008
Gol na final da Copa América de 2021
Gol na Finalíssima de 2022 (contra a Itália)
Gol na final da Copa do Mundo de 2022
Meia superou depressão após vice-campeonato em 2014
Di María demorou a assimilar o golpe após a perda do título na Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha e inclusive teve que superar depressão.