Na manhã dessa quinta-feira aconteceu mais uma entrevista coletiva da seleção brasileira, com as presenças de Tite e Daniel Alves.
E a postura do lateral rendeu elogios por parte da Ana Thaís Matos. A comentarista usou seu Twitter oficial para falar sobre o jogador, que não fugiu de nenhuma pergunta durante a coletiva.
Nota 10 pra entrevista Coletiva de Daniel Alves. Não correu de nenhuma pergunta, admitiu a fase vivida no clube e ativou o modo sincerão para compor o grupo da Seleção. pic.twitter.com/QUewoOqZWl
— Ana Thaís (@anathaismatos) December 1, 2022
Titular na Copa do Mundo contra Camarões
Conforme já foi antecipado, Daniel Alves irá começar o duelo contra Camarões entre os 11 iniciais do Brasil. Vale citar que a presença do lateral na Copa do Mundo do Catar foi motivo de muitas críticas.
O fato dele ter sido preterido por Eder Militão no confronto contra a Suíça só serviu para aumentar essa pressão, afinal Tite optou por improvisar um zagueiro ao invés de utilizar um atleta da posição.
A expectativa agora é saber o rendimento de Dani Alves no duelo que fecha a fase de grupos do Mundial.
Postura na coletiva
Conforme citado pela Ana Thaís Matos, o jogador não fugiu de perguntas questionando sua presença na Copa do Mundo. Confira abaixo alguns trechos da coletiva:
Críticas a sua presença na Copa do Mundo
“É uma coisa que me incomoda, mas não me afeta (críticas). Minha missão é estar a serviço da seleção brasileira. Se tiver que tocar pandeiro, vou ser o melhor pandeirista.
A vida me ensinou que quando você coloca sua mente naquilo que você quer, quando você coloca trabalho, dedicação, ela te leva a lugares inimagináveis. É a isso que ela me levou, estar aqui agora nessa seleção. Essa viagem vai ser única. A vida sempre premia aquelas pessoas que amam o que fazem, que realmente se entregam de corpo e alma à missão. Eu estou colhendo o que plantei em 16 anos”
Velho para disputar a competição
“É normal que as pessoas contestem pela idade, por de repente não estar no melhor momento. Copa do Mundo não é só estar no melhor momento em seus clubes. É estar no melhor momento na seleção brasileira. Eu faço isso desde 2003. Eu tenho procurado fazer e por isso eu acho que aqui estou. Historicamente, na seleção brasileira sempre alguém teve que pagar a conta e agora sobrou para mim porque todos os jogadores são titulares na Europa e eu não sou. Se eu estivesse no Barcelona, dificilmente esse debate estaria acontecendo.
Erraram, porque colocaram a conta de quem mais tem argumentos. Me incomoda, mas não me afeta. Não sou masoquista, não quero que as pessoas estejam falando mal de mim, mas é fácil fazer isso. Normalmente não aceito, mas não estou isento de tudo o que está acontecendo. Só prefiro ir por outro caminho, entregar o meu melhor para a seleção brasileira e o estafe.”