Em sua coluna no portal UOL Esporte, André Rocha explicou seu apoio a Walter Casagrande, ex-jogador e comentarista de futebol, a quem ele considerada”uma voz essencial”. Recentemente, Casagrande causou polêmica ao criticar duramente o jantar com carne folheada a ouro, que teve presença de Ronaldo Fenômeno e jogadores da seleção brasileira.
No artigo publicado, André Rocha deixa claro que não concorda a separação de política e futebol. Ele então critica a prática de grandes ex-jogadores do futebol que costumam apenas se elogiar. Além disso, há o posicionamento de que os jogadores não podem ser contestados por jornalistas, pois “nunca jogaram profissionalmente”.
“E se alguém que não foi tão vencedor na ativa faz crítica a um multicampeão trata-se de um desaforo que só pode ser motivado pela inveja. Sempre ela. A blindagem que protege eternamente os vencedores em campo, como se fossem infalíveis. Como se um título não pudesse vir por um lance de sorte ou uma arbitragem que prejudica o outro lado”, escreveu o jornalista.
O jornalistas vê covardia e hipocrisia nas respostas que citam dependência química de Casagrande
André Rocha afirma que não concorda com todas as opiniões de Casagrande, mas entende que existem diversas maneiras de rebater os comentários. Dentre essas maneiras, usar como argumento a dependência química, que o ex-jogador tornou pública nos últimos anos, não deveria ser a escolha das pessoas, mas geralmente é.
“E quase sempre escolhem a mais burra e covarde: atacam a dependência química dele, mesmo estando limpo. E o mais hipócrita é aquele que aponta o dedo em público e, escondido, coloca o nariz onde não deveria”, aponta o jornalista.
De acordo com André, os ex-jogadores não conseguem entender porque Casagrande faz críticas a eles e seus posicionamentos. No entanto, o jornalista afirma que Casagrande se coloca no lugar dos desfavorecidos, apesar de ser parte de uma minoria que não tem necessidades. Por isso, André Rocha considera Casão como “uma voz essencial”.