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Home Futebol 4 lances marcantes de Pelé pela seleção brasileira

4 lances marcantes de Pelé pela seleção brasileira

O Rei do Futebol morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, devido a complicações causadas por um câncer no cólon

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.

O futebol perdeu o seu Rei. E o esporte um de seus maiores representantes. Assim, Edson Arantes do Nascimento faleceu na tarde desta quinta (29), exatamente um mês depois de ser internado no hospital Albert Einstein. Afinal, o eterno camisa 10 deu entrada em 29 de novembro por conta de falhas na resposta da quimioterapia para tratamento de um câncer no cólon, descoberto no ano passado.

Pelé e a camisa da seleção brasileira foram feitos um para o outro. Como se o menino mineiro de Três Corações tivesse nascido com manto amarelo gravado na pele, com a 10 estampada nas costas do Rei do Futebol. É impossível não falar de Pelé sem recordar de grandes lances da história do esporte.

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Chapéu de Pelé na final de 1958

Pelé era um menino de apenas 17 anos e já estava disputando sua primeira final de Copa do Mundo na Suécia. Apenas oito anos depois de prometer ao pai Dondinho que iria trazer a taça para o Brasil, assim que o Uruguai comemorou o título em pleno Maracanã em 1950. Então, no talvez mais repetido gol em vinhetas e matérias de programas esportivos, Pelé recebe cruzamento da esquerda na grande área. Assim, mata no peito, aplica um chapéu no zagueiro sueco e emenda de primeira. É o terceiro gol na goleada por 5 a 2 sobre os donos da casa. Obra-prima para a eternidade.

E o Rei quase coroou um golaço do meio-campo

Além dos gols de placa e lances imortais, Pelé eternizou também os “quase-golaços”. Então, popularizou a expressão “o gol que Pelé não fez” para os raros tentos marcados do meio-campo. Como a célebre tentativa diante da Tchecoslováquia, pela estreia na Copa do Mundo do México, na vitória por 4 a 1 em 1970. Durante o primeiro tempo, o camisa 10 viu o goleiro tcheco Viktor adiantado e mandou do círculo central. Como que por capricho, o vento empurrou a bola para centímetros do poste esquerdo.

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Drible sem tocar na bola

Na difícil semifinal contra o Uruguai vencida por 3 a 1 em 1970, Pelé nos brindaria com outro quase-gol para o panteão do esporte. Tostão lança Pelé, que parte em direção à bola e ao goleiro Mazurkiewicz, que abandona a meta. Então, com malícia, o Rei do Futebol ludibria o arqueiro, deixando a bola passar sem tocá-la na meia-lua da grande área. Assim, completa o drible, mas perde um pouco de ângulo para o chute. Ainda assim, manda no canto direito, tirando tinta do poste. O zagueiro uruguaio Ancheta, que atuaria no Grêmio, é decisivo para a bola não entrar, se jogando dentro do gol no momento do arremate.

Cabeçada no terceiro andar

Pelé quase fez gols épicos, mas colecionou assistências e marcou outros golaços em 1970. Como o primeiro na final diante da Itália. Logo após arremesso lateral, Rivellino mandou para a área em dividida. Pelé decolou, subindo numa altura incomum para um mortal. Não tomou conhecimento do defensor italiano e emendou um testaço no canto esquerdo de Albertosi. Estava aberto o caminho para o tri, com o primeiro gol dos 4 a 1 sobre a Itália, na última partida de Pelé em Copas do Mundo.

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