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Sem empresário, Romero faz própria representação em negociação com o Corinthians

Atacante está em fim de contrato com o Cruz Azul, do México, e conversa com o Timão de olho em um retorno

Por Guilherme Papa em 10/11/2022 18:57 - Atualizado há 2 anos

Alexandre Loureiro/Getty Images

Faltando apenas uma partida para o fim da temporada, não é segredo para ninguém que a atenção do Corinthians está em 2023. Ainda sem saber se o técnico Vítor Pereira seguirá à frente da equipe, o Timão começou a “corrida” por reforços. Um nome que surgiu na imprensa esportiva nesta semana é um velho conhecido: Ángel Romero.

Segundo maior artilheiro da Neo Química Arena com 27 gols, atrás apenas de Jô (30), o atacante tem contrato com o Cruz Azul, do México, até o fim do ano e não deve seguir no clube. A informação divulgada pela mídia brasileira é que o jogador está em contato com a diretoria alvinegra para acertar um retorno à capital paulista. As negociações, inclusive, estariam em estágio avançado.

De acordo com o portal Globoesporte, Romero não possui empresário para gerenciar sua carreira. Com isso, ele mesmo, com o auxílio de seu irmão Fernando, cuida das questões contratuais e burocráticas de sua vida esportiva. O paraguaio estaria em contato com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, além do diretor Roberto de Andrade e do gerente de futebol, Alessandro Nunes.

A vinda do atacante, aprovada por Vítor Pereira, seria para suprir uma carência no setor ofensivo. Gustavo Silva teve ruptura no ligamento do joelho no mês passado e só deve voltar a campo no segundo semestre de 2023. Assim, o xodó da torcida alvinegra seria contratado para compor o elenco.

A passagem de Romero no Corinthians começou em 2014. Ao longo de 222 partidas, anotou 38 gols e conquistou quatro títulos: Brasileirão Série A (2015 e 2017) e Campeonato Paulista (2017 e 2018). Sua saída do Timão, entretanto, foi conturbada. Em 2019, o jogador e a diretoria do clube tiveram uma série de reuniões, mas não conseguiram chegar a um acordo pela renovação. A principal divergência entre as partes seria o salário. Sem novo vínculo, o jogador ficou até julho do mesmo ano sem ser utilizado pelo então treinador do time, Fabio Carille. Depois, o paraguaio deixou o Parque São Jorge rumo ao San Lorenzo, da Argentina.

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