A Ferrari negou todos os relatos de que o chefe da equipe Mattia Binotto está prestes a sair, apesar das especulações da Gazzetta dello Sport. Segundo a publicação, o presidente do time, John Elkann, decidiu que é hora de Binotto partir; ademais, o chefe da Alfa Romeo Frederic Vasseur seria o favorito para substituí-lo na F1 2023.
Carlos Sainz optou por não falar sobre os rumores já que nunca trabalhou numa equipe em que o treinador tenha sido despedido; portanto, é algo completamente novo para o espanhol. “Ainda não experimentei nenhuma mudança de chefe na Fórmula 1 e não sei como me sentirei caso aconteça. Mas enquanto forem apenas boatos, prefiro não falar sobre isso. Ademais, não acho necessário porque quem inventou pode ser alguém que não entende bem o contexto”, disse à Sky.
“Estou tranquilo, vejo um time tranquilo e vejo muita união dentro do time. Esses rumores e críticas sempre estarão presentes na Ferrari – tem sido assim por dezenas de anos. Se fizéssemos uma dobradinha no fim de semana, de repente esquecem tudo; então, seguiremos em frente”, acrescentou Sainz.
Além de Sainz: Leclerc também não dá bola para notícias de possível saída de Binotto da Ferrari na F1
O nome predileto para assumir caso Binotto saia – Vasseur – tem, aliás, um relacionamento muito bom com Charles Leclerc, tendo sido o chefe do piloto na época de Hinwil. Leclerc, porém, se distanciou dos rumores; conforme diz, tais coisas não deveriam receber atenção. “Sempre há rumores na F1. Acho que não devemos dar muita repercussão a isso”.
Contudo, dado o número de erros que a Ferrari cometeu nesta temporada, em relação à sua confiabilidade e estratégias, não seria um grande choque se Binotto saísse mesmo em janeiro.