Home Extracampo Condenado por estupro, Robinho vai disfarçado a manifestações pró-Bolsonaro

Condenado por estupro, Robinho vai disfarçado a manifestações pró-Bolsonaro

Jogador participou de manifestações que não aceitam a vitória de Lula nas eleições presidenciais

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O atacante Robinho, condenado por estupro contra uma mulher albanesa na Itália, saiu disfarçado às ruas para participar de manifestações que pedem golpe militar após uma parte do eleitorado de Jair Bolsonaro (PL), atual presidente, não aceitar o resultado as eleições, que elegeu mais uma vez Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República.

O jornalista Gabriel Vaquer, em seu Twitter, registrou que Robinho esteve nas manifestações, mas de maneira disfarçada, com uma toca, uma máscara, mas vestido de verde e amarelo e coberto por uma bandeira do Brasil.

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Robinho, condenado por estupro na Itália, foi pedir intervenção federal e participou dos protestos golpistas. Detalhe: foi disfarçado para não ser reconhecido. Porque será, né? Repito: Robinho é condenado por estupro e só não está preso porque está no Brasil.

Robinho apoiou Bolsonaro e agora vai às ruas a favor de golpe militar

O Brasil voltou a recusar um pedido da Itália para extraditar Robinho, que não pode sair do país, pois pode ser levado à prisão por ter sido condenado por estupro no país europeu. A constituição não permite a extradição de cidadãos brasileiros.

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Ele já havia apoiado Bolsonaro no primeiro turno das eleições presidenciais, publicando no Instagram uma imagem fazendo o número “22” em alusão ao atual presidente. Ele não se pronunciou mais nas redes sociais, mas voltou a aparecer nas manifestações, disfarçadamente, que pedem golpe militar.

Lula foi eleito no domingo (30), com 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% de Bolsonaro. Vários eleitores do atual presidente pedem que as forças armadas forcem uma intervenção para que Lula não assuma o poder pela terceira vez no dia 1º de janeiro.

Vale destacar que, de acordo com a Constituição de 1988, o sistema político proíbe militares de intervirem na política. A Carta Magna indica que “o povo escolhe os governantes”, ou seja, se os militares intervirem após as eleições, isso indicaria um golpe de Estado.

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