Os 10 piores times na história da Copa do Mundo
O Mundial do Catar começa no próximo domingo (20). Saiba quais foram as piores performances da história da competição
Ao longo de 21 edições da Copa do Mundo entre 1930 e 2018, tivemos esquadrões históricos campeões que marcaram época. Inclusive, a competição também ficou marcada por seleções inesquecíveis que não conseguiram ganhar o Mundial. Contudo, tivemos equipes com desempenhos aquém do gigantismo do torneio organizado pela Fifa há quase um século.
Bolívia fez apenas um jogo e levou oito
Então, vamos relembrar os 10 piores times da história da Copa do Mundo, eternizados de maneira negativa. Primeiramente, começaremos pela Bolívia de 1950. A seleção sul-americana disputou apenas uma partida no Mundial do Brasil. Em virtude das muitas desistências, como Escócia e Turquia que faziam parte do Grupo 4, sobraram apenas Bolívia e Uruguai na chave.
Ou seja, as duas equipes do continente fariam uma partida para decidir a vaga no quadrangular final da Copa do Mundo de 1950. Mesmo que tenha feito um único jogo, este bastou para os bolivianos integrarem a incômoda lista. Afinal, a Bolívia levou 8 a 0 dos futuros campeões do mundo no Estádio Independência, em Belo Horizonte.
Quatro anos depois, a Coréia do Sul seria o saco de pancadas do Mundial da Suíça. Em sua primeira Copa do Mundo, a seleção asiática tomaria 16 gols em apenas dois jogos de 1954: 9 a 0 para a histórica Hungria e 7 a 0 para a Turquia.
No Mundial de 1974, Haiti e Zaire não corresponderiam. A seleção caribenha sofreu 14 gols na Alemanha Ocidental. Além disso, o Haiti marcaria o primeiro caso de doping de todas as Copas, do meia Ernst Jean-Joseph. Já o Zaire foi vitimado por um 9 a 0 para a Iugoslávia e, ao perder para o Brasil por 3 a 0, protagonizou um lance bizarro: o zagueiro Ilunga Mwepu deu um chute na bola para longe, antes de uma cobrança de falta da equipe de Zagallo.
10 a 1, Parreira e último gol de Maradona entre as piores campanhas de uma Copa do Mundo
A Hungria em 1982 não estava mais no auge, mas entraria para a história das Copas do Mundo ao aplicar a maior goleada de todos os Mundiais na Espanha. Assim, El Salvador teve que buscar uma dezena de vezes a bola nas redes, na única vez em que o placar registrou dois dígitos: 10 a 1. Já em 1990, nem Carlos Alberto Parreira conseguiu impedir a pífia participação dos Emirados Árabes Unidos na Itália. Afinal, o futuro tetracampeão amargou uma campanha de 11 gols sofridos.
Outra equipe decepcionante foi a Grécia de 1994, que sofreu o último gol de Maradona num Mundial. Além de perder as três partidas nos Estados Unidos, não marcou nenhum tento e ainda utilizou os três goleiros da delegação, um em cada jogo.
Posteriormente, teríamos mais duas seleções com desempenhos abaixo da crítica em 2002. Assim, a China perdeu os três jogos que disputou na Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão sem marcar gols, como nos 4 a 0 para o Brasil que seria pentacampeão. Já a Arábia Saudita sofreria a maior goleada dos últimos anos: 8 a 0 para a Alemanha.
Por fim, a Sérvia e Montenegro, no único Mundial que jogou com esta nomenclatura, caiu no grupo da morte da Copa do Mundo 2006, na Alemanha. Mesmo que tivesse um elenco com bons jogadores, perdeu as três partidas, uma delas por 6 a 1 para a Argentina.