Tite convocou os 26 nomes para a Copa do Mundo nesta segunda-feira (7). Principal nome do Brasil na geração, Neymar voltou a ser atacado por Walter Casagrande, que criticou a postura do camisa 10 de forma geral. Durante live do Uol, o ex-jogador citou algumas atitudes em que discorda do astro do PSG:
“Ele (Neymar) precisa decidir se ele vai ser jogador de seleção brasileira ou celebridade, se ele decidir ser jogador é um grande passo, agora, se ele decidir pintar o cabelo, se jogar no chão para chamar atenção igual ele fez em 2018, pular quando alguém encosta nele, não vai dar em nada”, disparou Casagrande.
Vivendo grande momento dentro das quatro linhas, Neymar gerou repercussão após se manifestar a favor de Jair Bolsonaro nas eleições para presidente. O ex-atleta do Corinthians lembrou novamente dos episódios em que o jogador do PSG se envolveu:
“O Neymar é infantil, tem a síndrome do Peter Pan, não assume responsabilidade alguma, não toma posição alguma, e quando é opinião própria, são coisas fúteis. E quando é pressionado a ter opinião, são coisas como essa, de apoiar o pior presidente da história política brasileira, que vai ser julgado por diversos crimes que ele cometeu”, disse.
“Claro que ele apoia, mas ele foi empurrado para aqueles vídeos, quando ele gravou o primeiro vídeo, foi agradecendo a presença do Jair Bolsonaro no instituto dele. Já no segundo vídeo ele já teve que dançar funk e fazer 22, ali acho que teve pressão do tipo: ‘preciso de apoio declarado’, através do pai dele”, completou Casagrande.
O comentarista costuma criticar Neymar há algum tempo por conta das atitudes dentro e fora de campo. Com o camisa 10, o Brasil estreia na Copa do Mundo no Catar no dia 24 de novembro.
Tite nega dependência em Neymar
“Uma seleção é protagonista dos seus grandes atletas. Depende do Antony, Raphinha, Neymar… Se não tivesse essa qualificação, não se criaria uma expectativa maior. Talvez tenha sido por essa nova geração que tenha dado essa importância e dado enfoque a outros atletas, midiaticamente falando. Mas a gente precisa de todos. A gente é dependente da qualificação de cada um deles”, explicou o treinador da seleção brasileira.