Não é de hoje que o ex-jogador Casagrande, atualmente comentarista, não se da muito bem com Neymar, astro do PSG e da seleção brasileira.
E essa relação entre eles ganhou mais um capítulo essa semana. Nesta segunda-feira (7), Casagrande, em uma live à UOL, onde falava sobre a convocação da seleção, fez algumas críticas ao comportamento de Neymar fora de campo.
“Ele (Neymar) precisa decidir se ele vai ser jogador de seleção brasileira ou celebridade, se ele decidir ser jogador é um grande passo, agora, se ele decidir pintar o cabelo, se jogar no chão para chamar atenção igual ele fez em 2018, pular quando alguém encosta nele, não vai dar em nada”, disse Casagrande.
Então, hoje (9), como forma de resposta, o atacante Neymar curtiu uma postagem no Twitter em que fazia uma brincadeira com os problemas de drogas que o Casão teve ao longo da vida. A postagem em si é de um perfil de humor, chamado “Joaquin Teixeira”.
“Para variar, o crack Casagrande metendo o nariz onde não deve. Ele quer que a seleção brasileira vire pó. Isso não está cheirando nada bem. Que triste fim de carreira…”, diz o post curtido por Neymar.
PRA VARIAR O CRACK CASAGRANDE METENDO O NARIZ ONDE NÃO DEVE. ELE QUER QUE A SELEÇÃO BRASILEIRA VIRE PÓ. ISSO NÃO ESTÁ CHEIRANDO NADA BEM. QUE TRISTE FIM DE CARRERA…
— Joaquin Teixeira (@JoaquinTeixeira) November 8, 2022
Casagrande discorda politicamente de Neymar
Casagrande é assumidamente de esquerda e faz diversas críticas públicas ao presidente em atividade, Jair Bolsonaro. E na última eleição, Neymar assumiu publicamente o seu apoio ao presidente que tentava a reeleição.
Na live da última segunda (7), Casagrande também criticou a postura de Neymar em apoiar Jair Bolsonaro nas eleições para presidente.
“O Neymar é infantil, tem a síndrome do Peter Pan, não assume responsabilidade alguma, não toma posição alguma, e quando é opinião própria, são coisas fúteis. E quando é pressionado a ter opinião, são coisas como essa, de apoiar o pior presidente da história política brasileira, que vai ser julgado por diversos crimes que ele cometeu.”
“Claro que ele apoia, mas ele foi empurrado para aqueles vídeos, quando ele gravou o primeiro vídeo, foi agradecendo a presença do Jair Bolsonaro no instituto dele. Já no segundo vídeo ele já teve que dançar funk e fazer 22, ali acho que teve pressão do tipo: ‘preciso de apoio declarado’, através do pai dele”, desabafou Casagrande.