De acordo com informações do UOL Esporte, o Brasil negou o pedido de extradição do ex-atacante Robinho para a Itália. O ex-atleta do Santos foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual em última instância promulgada em janeiro de 2022, mas tem a Constituição Federal como “proteção”.
Fontes ouvidas pela ANSA afirmam que o pedido de recusa da justiça nacional se baseou no artigo 5 da Constituição Federal, que veta a extradição de cidadãos brasileiros. Entretanto, a justiça italiana segue se movimentando para que Robinho cumpra a pena no Brasil.
No início de outubro, veio à tona um novo pedido de extradição de Robinho, feito pelo Ministério da Justiça da Itália, exigindo que o brasileiro fosse levado ao país europeu para o cumprimento da pena. O ex-jogador do Santos e o amigo, Ricardo Falco, foram condenados por conta do estupro que teve como vítima uma jovem albanesa. O caso foi registrado no dia 22 de janeiro de 2013, quando ele defendia as cores do Milan, e encontrou a moça, à época com 22 anos, em um boate de Milão.
Segundo autos da acusação, Robinho e um amigos do ex-jogador ofereceram bebida à vítima, “deixando-a incapaz de se opor”. Os outros quatro amigos envolvidos no caso não foram rastreados pela Justiça da Itália, e escaparam do processo. Robinho, por sua vez, teve conversas grampeadas com o amigo Jairo Chagas falando sobre a investigação.
“Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”. “Olha, os caras estão na m****. Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei naquela garota. Vi os outros f***** ela, eles vão ter problemas, não eu. Eram cinco em cima dela”, afirmou o ex-jogador.
Entretanto, Chagas disse na ligação que havia visto Robinho forçando prática de sexo oral com a vítima, e o atleta do Milan se defendeu. “Isso não significa transar”.
Brasil nega extradição de Robinho à Itália https://t.co/eprtzLwk6p
— UOL Esporte (@UOLEsporte) November 3, 2022