A seleção do Irã viveu um momento de forte pressão por parte do regime ditatorial do país, horas antes do jogo contra os Estados Unidos. Segundo o Mundo Deportivo, familiares de jogadores receberam comunicado do governo iraniano orientando para que não houvesse manifestações contra o regime durante o jogo. Conforme apontam pessoas envolvidas na situação, uma das mensagens citava encarceramento ou tortura como ameaça.
Sendo assim, o jogo diante dos Estados Unidos estava cercado de um forte contexto político. Os países envolvidos não possuem relações diplomáticas e além das sanções norte-americanas aos iranianos, recentemente os EUA acusaram o Irã de participação ativa pró-Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Além disso, o Irã é considerado inimigo dos Estados Unidos por conta do atual regime revolucionário que controla o país desde 1979. Segundo estudiosos, o Irã vive uma ditadura rebelde desde então, tornando-se assim uma ameaça mundial no ramo político.
Porém, como era esperado, nenhum jogador do Irã desafiou as orientações e a partida ocorreu naturalmente. Por fim, apesar da derrota que elimina o Irã da Copa, a seleção ficou bastante popular com o futebol ofensivo apresentado na competição e a forte presença feminina nas arquibancadas.