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League of Legends: Entrevista exclusiva com as meninas da paiN, finalista da Ignis Cup

Conversa especial com as integrantes da paiN, finalistas da Ignis Cup, primeiro torneio feminino oficial de League of Legends; confira

Mateus Pereira
Colaborador do Torcedores.com desde 2022, nasci no estado do Rio de Janeiro e alinho minha maior paixão à minha vocação através da produção de conteúdo sobre esportes. Entre as minhas áreas de maior domínio e experiência profissional estão o futebol, o automobilismo e o universo geek. Certificado como Jornalista Digital e Social Media pela Academia do Jornalista, contribui no passado como Colunista, Editor-chefe e Líder da editoria de Esportes nos portais R7 Lorena e iG In Magazine.

Raizen e paiN Gaming brigam pelo título da competição, após desbancarem Triunfo Kai e Miners Female, respectivamente, nas semifinais. Dessa forma, a decisão da Ignis Cup será realizada de forma presencial, na Arena CBLOL.

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Já em clima de decisão, as meninas e comissão técnica da paiN (@paingamingbr no instagram) cederam entrevista exclusiva para a equipe do Torcedores.com e Op.Ninja que você pode conferir na íntegra abaixo:

Op.Ninja: Qual foi a parte mais difícil até chegar a esta decisão? Acham que o psicológico fez a diferença durante as partidas da Ignis Cup?

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Top Laner “Flower“: Bem, para mim, a parte mais difícil de toda essa jornada, desde a primeira classificatória até agora, foram os games contra a Miners Female, que foram todos muito complicados e deixaram sempre o nosso mental em xeque. Isto porque basta um probleminha no psicológico, em qualquer partida, pra se esquecer na hora tudo o que você sabe.

Suporte “Luna”: Acho que antes foi mais tranquilo, mas quando a gente realmente se classificou para Ignis Cup, que era o tudo ou nada, que realmente a água deu aquela “batidinha no bumbum” e a gente falou “tá, não podemos vacilar” e cada clique, cada passo nosso estava em jogo e valendo.
Então, eu pelo menos fiquei bastante ansiosa e nervosa, estava com um pouco de medo, mas com o passar do tempo acho que a gente deu uma acostumada, principalmente durante as semifinais, contra a Miners Female, onde acho que foi bem mais tranquila do que as primeiras partidas, como contra a izanagi Morrigan, por exemplo.

Op.Ninja: Yatsu, desde a INTZ Academy, você atuava como a mid laner do time, e agora com a chegada na Pain, alguns torcedores ficaram curiosos com o seu swap de lane. Como foi sua adaptação para o torneio e claro, para chegar na final?

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Atiradora “Yatsu”: Quem estava me acompanhando enquanto eu fazia as streams estava vendo todo o meu processo e tudo mais o que estava acontecendo. Quando saí da INTZ estava um pouco chateada com o competitivo em si, não estava muito feliz jogando o game e já estava procurando outras alternativas do que fazer como cursos e trabalho em geral, isso em janeiro de 2022.
Então, eu comecei a fazer lives com bastante frequência e queria fazer uma renda com isto. Como eu queria fazer stream, o público alvo era o de League of Legends e eu não estava com vontade, comecei então a jogar de Yuumi por conta disto. Peço perdão aos jogadores de Yuumi, não me odeiem.
E com o passar do tempo, eu comecei a jogar de AD Carry e dei uma animada. Eu comecei a gostar e sentir mais interesse pelo jogo de novo […] e foi disputando um campeonato da Riot Games, como AD Carry, que uma pessoa me chamou para o time feminino e eu realmente comecei a treinar de verdade.
No começo, eu estava um pouco receosa, porque era muito diferente do Mid. Com certeza eu me sentia muito mais confortável estando no Mid. Mas depois que se passou um mês e meio eu comecei a melhorar e a realmente tentar […] quando me ofereceram vaga aqui na paiN eu quis jogar de AD Carry e depositaram 100% a confiança em mim. Desde então eu senti uma evolução muito grande e não tive tanta dificuldade em me adaptar.

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Op.Ninja: Luna, você sempre teve bons resultados nas filas ranqueadas, tanto que foi uma das participantes do Gilette Ult. Como você vê essa sua subida até agora? Acredita que a Ignis Cup possa ser um divisor de águas, ainda mais chegando até a decisão?

Suporte “Luna”: Eu tinha duas metas para mim para neste ano, que eram pegar challenger e conseguir um contrato em um time profissional que me desse a estrutura necessária para eu me desenvolver como jogadora.
Então, com essa experiência do Ult, no ano passado, eu foquei bastante na Solo Queue, mas infelizmente faltou um jogo para eu pegar challenger.
E aí, houve a coisa mais comum que acontece com o pessoal que joga muito Solo Queue, que é um famoso “mental Boom”, quando você está prestes a conseguir o que você quer, fica com uma pressão gigantesca e acaba dropando todos os pontos que você tem.
Mas eu sei que a Solo Queue, assim como no competitivo, é muito sobre o mental, então quando eu tive a oportunidade de disputar a Ignes Cup eu já estava muito focada em tudo […] acho que toda essa experiencia me ajudou muito.

Sobre a Ignis Cup

Ignis Cup é o primeiro torneio feminino oficial de League of Legends no Brasil, organizado pela Riot Games. O torneio conta com uma premiação total de R$ 110 mil.

O valor de premiação será dividido entre os times participantes da seguinte forma: R$ 27 mil para o 1º lugarR$ 17 mil para o 2º lugarR$ 10 mil para  e 4° lugar e R$ 7 mil para  e 8º lugar

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Por fim, além das finalistas Raizen e paiN Gaming também se classificaram e disputaram o torneio as seguintes equipes: Freedom Fighters ProjectRise GamingMiners FemaleFIRE PROJECT GIRLSTime Liquido Kai e izanagi Morrigan.

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