Lewis Hamilton não gostaria de uma possível corrida sprint em Mônaco, apesar de apoiar a maior quantidade do evento nas temporadas de F1. Por isso, diz que a categoria tem de ser bastante ‘seletiva’ quanto aos lugares onde as hospedarão.
“Acho que precisamos ser muito seletivos sobre onde teremos as corridas de sprint. Podemos olhar para o ano e ver onde estão todas as ultrapassagens; assim, é possível colocar tais corridas nesses lugares. Quanto ao dia, pessoalmente prefiro a sexta-feira. De todo modo, gosto do formato, é diferente”, disse o piloto da Mercedes.
Segundo o heptacampeão de Fórmula 1, Grandes Prêmios como o do Azerbaijão são próprios para corridas sprint, ao passo que outras localidades não. “Às vezes, não há ultrapassagens, portanto esperamos aprender com as corridas onde não houve ultrapassagens e colocá-las em lugares como o Brasil, também, que criam muito mais oportunidades”.
“Há lugares como Baku, os melhores lugares para ultrapassar. Então, não sou contra, desde que sejam seletivos sobre onde vão colocá-las. Se você colocar em Mônaco, por exemplo, seria a coisa mais ridícula. Gosto que tenhamos algo diferente. Penso que é necessário apresentar algo mais para Mônaco, porque caso contrário você está apenas seguindo o líder”, explicou Hamilton.
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O formato de corrida sprint apareceu como um teste na temporada passada em três eventos, nos quais o FP1 aconteceu na sexta-feira de manhã, seguido pela qualificação à noite. Antes do sprint, ocorria uma segunda sessão de treinos, de maneira que a corrida de domingo permaneceu inalterada.
O conceito provocou posicionamentos mistos: alguns pilotos gostaram, enquanto outros, como Max Verstappen, condenaram o plano, sem acreditar que houvesse algo errado com o formato atual de F1.
Neste ano a corrida se deu em Imola e na Áustria – a terceiro e última delas é neste fim de semana no GP do Brasil. O número, porém, dobrará em 2023.