Prestes a se despedir dos microfones nas narrações esportivas da TV Globo, o locutor Galvão Bueno se prepara para a cobertura da Copa do Mundo 2022 e já projeta os próximos passos na carreira. À Quem, o veterano da comunicação revelou a ansiedade antes do seu último mundial e como a Tóquio 2020 o ajudou a ampliar os seus horizontes.
O jornalista, aos 72 anos de idade, decidiu que este é o momento certo para encerrar a sua trajetória como conhecemos e dar início a uma nova etapa na carreira. Por isso, pretende entregar tudo de si no Catar, neste mês, para proporcionar ao telespectador uma experiência histórica emprestando a sua voz nas partidas pelas últimas vezes.
Apaixonado pela profissão, Galvão Bueno não perde uma edição de Copa do Mundo in loco (presencialmente) desde 1982 pela TV Globo e não será diferente na península arábica. Ao seu lado, ele terá o apoio de Roque Júnior, penta com a seleção, Júnior, companheiro de longa data, e Ana Thaís, primeira mulher a comentar um Mundial.
Os seus últimos passos estão sendo registrados pela equipe da Globoplay para o documentário que será disponibilizado na plataforma de streaming da empresa. Nele, a emissora mostrará os bastidores do narrador no trabalho e na vida pessoal, relatos de amigos e até mesmo uma “reconciliação” com Zinho.
O que Galvão Bueno vai fazer depois da Copa?
Em entrevista divulgada pela versão online da Revista Quem, Galvão Bueno contou como a repercussão das Olimpíadas Tóquio 2020 na internet o ajudou a definir seu futuro na comunicação: “Aquele negócio de colocar a câmera dentro da cabine (…) Aquilo criou uma ligação maior com os internautas. Eu virei o tiozão sei lá o que”.
O narrador confirmou que pretende “mergulhar de cabeça” nas mídias sociais, mas descartou que vai seguir uma vida de youtuber ou de influencer. “Estou tentando criar uma marca, vou ser um publisher neste mundo. O que é isso? Um criador de conteúdo. Se renovar é fundamental”, contou o jornalista.