Enquanto a Fórmula 1 se prepara para retornar à cena do intenso final do campeonato de 2021, ou seja, Abu Dhabi, Lewis Hamilton voltou a “tocar na ferida”. No Brasil, o heptacampeão mundial sentou-se para uma entrevista com o ex-piloto Timo Glock, da Sky Deutschland.
Hoje, Glock é talvez mais lembrado pelas razões erradas: sua luta pela ordem nos momentos finais da batalha pelo título de 2008, que tirou a coroa das mãos de Felipe Massa e a colocou nas de Hamilton. Aliás, muitas pessoas reclamaram e Glock chegou a ser sofrer ameaças de morte.
“Eu não entendia o que estava acontecendo com você em seu mundo, pois eu era muito jovem; então sinto muito não poder apoiá-lo naquele tempo”, disse Hamilton a Glock. No entanto, o britânico insistiu que o alemão não desempenhou nenhum papel em qualquer tipo de resultado fraudulento do campeonato da F1.
“2008 não teve manipulação. Isso foi diferente. Não foi o caso na última corrida da temporada passada. Alguém decidiu que o resultado deveria ser do jeito que foi”, disse Hamilton, referindo-se à sua controversa derrota de título para Max Verstappen em Abu Dhabi no ano passado.
Marko, da Red Bull, está cansado do tópico envolvendo Verstappen e Hamilton na Fórmula 1 passada
Depois, sobre os comentários de Hamilton, Helmut Marko, da Red Bull, insistiu que não conseguia entendê-los. “Não podemos continuar deixando esse problema surgir de novo e de novo na Fórmula 1. Acabou”.
A prova de Abu Dhabi, que fecha a F1 2022, é no dia 20 de novembro, domingo, às 10h (horário de Brasília), no Circuito Yas Marina. Ferrari e Mercedes disputam o segundo lugar no campeonato de construtores, ao passo que Charles Leclerc e Sergio Pérez batalham pelo vice no campeonato de pilotos.