O Irã protagonizou outro dos grandes momentos da Copa do Mundo 2022. O time bateu o País de Gales nesta sexta-feira (25), por 2 a 0, na segunda rodada da fase de grupos. Cheshmi e Rezaeian marcaram os gols da vitória, ambos já nos acréscimos, e mantiveram a equipe persa viva na competição.
A conquista da seleção iraniana, claro, repercutiu bastante na imprensa esportiva. O jornalista Flávio Gomes, por exemplo, que cobre o Mundial do Catar pela Revista Placar, foi um dos que exaltou o feito da equipe treinada por Carlos Queiroz, classificando-o como um “lindo capítulo”.
“O time dirigido pelo português Carlos Queiroz, que fez um jogo ‘redentor’. Foi uma das mais belas histórias, um dos mais lindos capítulos da história da Copa do Mundo essa vitória vitória do Irã: o significado que tem, a alegria dos jogadores, e, no campo de jogo, até a possibilidade que o time tem de passar para a próxima fase”, destacou Flávio.
Momento político do Irã ‘transborda’ para a Copa do Mundo
O desenrolar do jogo, com gols com 8 e 11 minutos de acréscimos do segundo tempo, foi apenas um dos fatores que engrandeceram a vitória do Irã, a sua primeira na Copa do Mundo 2022. Outro muito importante, segundo Flávio Gomes, é o momento político que o país vive, e que “transborda” para o campo.
“Um país que está em ebulição depois da morte de uma jovem, assassinada pela polícia religiosa do país. Um país que não respeita os direitos das mulheres e já no primeiro jogo da seleção do Irã nessa Copa do Mundo um protesto muito eloquente foi feito pelos seus jogadores, que não cantaram o hino do país. A gente viu mulheres iranianas e homens iranianos também com camisetas pedindo liberdade às mulheres do país. E tudo isso faz parte um pouco do contexto do Irã nesse Mundial”, contextualizou o jornalista.
Para conferir a crônica completa da partida entre Irã e País de Gales, assista ao vídeo abaixo: