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F1: Toto Wolff reascende assunto polêmico antes do GP de Interlagos

Futuro da Fórmula 1 tem sido debatido nos bastidores em meio a um cenário de crise financeira no mundo; pilotos são contra

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff aproveitou o GP de Interlagos, o penúltimo da F1 na temporada 2022 para tocar em um assunto que tem gerado bastante discussão: limitação de salários para pilotos, com um teto limite. Apesar de classificar o assunto como um “tema controverso”, o diretor acha oportuna a medida, uma vez que o mundo está em crise financeira.

Atualmente, Lewis Hamilton, chefiado justamente por Wolff na Mercedes, detém o maior contrato em termos de salário na F1. O britânico, que pressiona a equipe por um novo contrato, recebe 40 milhões de dólares anuais. Bicampeão consecutivo da principal categoria do automobilismo, Max Verstappen se aproxima destas cifras.

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“Podemos ver que estamos enfrentando uma situação muito difícil na F1 em geral. O esporte está crescendo e a F1 está ganhando mais dinheiro e isso chega às equipes. Mas temos um limite de custos. Temos 140 milhões de dólares para mil pessoas. Com a inflação, não conseguimos nem pagar a inflação. A conversa sobre o subsídio salarial de 30 ou 40 milhões de dólares é inadequada quando você adota essa perspectiva”, prosseguiu.

Entre os principais pilotos, incluindo Hamilton, Verstappen, Fernando Alonso e outros, o discurso vai contra à limitação da salários. Questionado sobre a postura, Wolff admite que “como piloto, talvez eu diga a mesma coisa”.

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“Mas as ligas americanas mais bem-sucedidas do mundo introduziram tetos salariais há 15 anos. Funciona muito bem por lá”, explicou o austríaco. “Precisamos encontrar uma maneira de agir de forma sustentável e nos tornar independentes de fundos soberanos ou equipes estatais”, complementou o chefe da Mercedes na F1.

Com futuro incerto na equipe, Lewis Hamilton, de 37 anos, já foi avisado que uma extensão contratual passará diretamente pela sua postura de concordância em uma redução salarial para além de 2023.

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