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Fazendo grande sucesso como narrador da Fórmula 1 desde que a categoria se mudou para a Band, Sérgio Maurício participou do podcast Traduzindo F1 na última terça-feira (08), onde teve que responder se ele tem algum piloto favorito no atual grid e explicar por que algumas pessoas tentam adivinhar para quem ele torce.
“Olha, o narrador não tem favorito. Eu tenho admiração por alguns pilotos e não gosto de outros. Isso é coisa do Sérgio Maurício Droge, pessoa física, mas o narrador que é pessoa jurídica, ele não pode ter, tem que ser imparcial”, disse Sérgio Maurício, que sofre com o fato da sua emoção na narração dar a entender que ele torce para piloto a ou b.
“Muitas vezes, como a gente trabalha com o esporte, o esporte mexe com a emoção de quem está transmitindo e de quem está em casa. Agora quem está em casa faz a leitura que quer. Então, se eu der um tom: ‘Chegou o Max Wilson!’, o cara fala: ‘Ah, está torcendo para o Max Wilson’. Entende? Tudo é o tom que você fala, mas eu só sei falar no tom high, meu tom é lá no alto”.
“Então, muita gente fala assim: ‘Ah ele torce para o Hamilton’ e tem outros que falam assim: ‘Não! Ele é Max Verstappen doente’, porque o meu tom é esse. Às vezes eu não agrado, mas eu não tenho torcida especial”, revelou o narrador da F1 no Brasil.
Sérgio Maurício torceu pelos pilotos brasileiros na F1
“Eu tive torcidas especiais quando os pilotos brasileiros corriam por lá. Eu como brasileiro, inclusive, lá no SPORTV muitas e muitas vezes eu fui taxado de Pacheco, porque quando fiz olimpíadas, campeonatos mundiais e jogos pan-americanos eu sempre torci para o Brasil descaradamente. Isso foi uma coisa que eu aprendi com outros narradores”, falou Sérgio Maurício.
“Então, essas coisas você tem que saber separar naquele momento que você está narrando da sua vida pessoal e das suas escolhas pessoais. Então, hoje eu não vou dizer que torço para o Hamilton ou para o Verstappen. Não é o caso”, finalizou a voz da F1 da Band.
