O ex-CEO da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou em entrevista que Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial, não deveria fazer parte da modalidade. Atualmente, não tem contrato confirmado com a Haas e pode ficar fora das corridas em 2023, mas o piloto alemão retrucou as afirmações.
Declarações de Ecclestone
Para Ecclestone, a Fórmula 1 não tem espaço para Mick Schumacher, e disse em entrevista a RTL: “Mick deveria esquecer a F1 e olhar para outras categorias. Para ele, seu nome é o maior obstáculo na F1, mas ele tenta viver de acordo com isso da melhor maneira possível. E essa é a fonte de todos os seus problemas. Então, meu conselho é esquecer a F1 e vencer em outra categoria.”.
Resposta e situação atual de Mick Schumacher
Quando questionado sobre as declarações de Ecclestone, Mick Schumacher disse ao Bild: “A F1 é difícil de esquecer. Amo demais para esquecê-la. Todo mundo tem uma opinião, mas estou interessado nas pessoas que amo, como minha família. Fora isso, há poucas pessoas na F1 cuja opinião me importa, como Sebastian Vettel”.
Com contrato que encerra no final de 2022, Schumacher está ameaçado por não ter trazido os resultados almejados pela Haas na sua contratação. Portanto, existem fortes especulações que a Haas contratará Nico Hulkenberg, compatriota do piloto atual. Kevin Magnussen, por outro lado, estaria confirmado para 2023.
Recentemente questionado pelo site Motorsport.com, o chefe da Haas, Gunther Steiner estabeleceu que pretende fazer o anúncio da sua dupla para 2023 até o GP de Abu Dhabi. No entanto, a classificação no GP do Brasil tampouco favorece o piloto alemão, que se classificou em último na corrida sprint no Brasil e deverá reforçar a opinião de falta de maturidade, enquanto o piloto dinamarquês conseguiu uma pole no teste.
