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O chefe da equipe Red Bull, Christian Horner, insiste que a equipe tinha um alvo nas costas ao longo desta F1. De acordo com ele, a política da categoria “varreu” o paddock.
“Fora da pista, sim, havia olhos pregados em nós este ano. Mas, apesar de tudo, somos uma equipe de corrida, não somos uma organização política; portanto, apenas focamos nas provas. Além disso, somos competidores fortes, ultrapassamos os limites, que é o que os times da Fórmula 1 fazem se querem ter sucesso aqui”, disse ele.
“Então, essa tem sido a nossa abordagem e, até agora, funcionou bem para nós. É, aliás, a forma como gostamos de competir. Às vezes foi difícil este ano; porém, infelizmente é a F1”, acrescentou. De fato, a controversa de Abu Dhabi em 2021, quando Max Verstappen conquistou o primeiro campeonato na última prova, suscitou questionamentos já nos primeiros fins de semana desta campanha.
A Red Bull levou os dois títulos da F1 2022, mas Christian Horner não gostou do comportamento de rivais
A Red Bull, nesse meio tempo, confirmou o domínio para selar os dois campeonatos, de pilotos e de construtores, na temporada; ainda assim, surgiram problemas com o suposto vazamento de informações confidenciais que levaram ao que Christian Horner descreveu como uma “caça às bruxas” devido à violação orçamentária.
Algumas equipes rivais entraram na briga quando a FIA culpou oficialmente o lado austríaco pelos gastos excessivos em 2021; ademais, houve uma multa e também uma redução do tempo em teste aerodinâmico à RBR para 2023. O nível em que os times difamaram as operações da Red Bull, bem quando estavam fechando a campanha atual, irritou bastante Horner, como ele mesmo já falou em várias ocasiões.
