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Depois de oito anos seguidos sendo campeã de construtores da F1, a Mercedes enfrentou um verdadeiro calvário em 2022, com Lewis Hamilton e George Russell passando longe de brigar pelo campeonato ou por vitórias devido a uma aposta de conceito no W13, que se mostrou ineficaz para manter o domínio e os torcedores das Flechas de Prata só desejam que uma nova temporada comece para que esse pesadelo acabe.
Porém, segundo Toto Wolff, apesar de a equipe alemã já ter identificado o que a motivou a ficar tão atrás de Red Bull e Ferrari, o tempo empregado nessa tarefa fez com que o desenvolvimento para 2023 fosse atrasado, ou seja, previsão de trabalho para Hamilton e Russell no ano que vem.
“Acreditamos que entendemos de onde vem a diferença”, afirmou Toto Wolff em entrevista ao site Autosport, porém isso custou. “Talvez tenhamos perdido de oito a 10 meses em termos de desenvolvimento porque não conseguimos descobrir o que estava errado”, revelou o chefão da equipe Mercedes de Fórmula 1.
“Mas nós estamos jogando no longo prazo, todos nós. Ambos os pilotos e o time estão jogando no longo prazo. Não baseamos em apenas um ano ou fim de semana e sim em como seremos capazes de voltar a ganhar campeonatos no futuro”, concluiu Toto Wolff, que chega para o próximo GP do Brasil na terceira colocação do campeonato de construtores com uma certa esperança de bater a Ferrari que está 40 pontos à frente.
Confira como está a classificação do mundial de construtores antes do Grande Prêmio do Brasil de F1
1) Red Bull, 696
2) Ferrari, 487
3) Mercedes, 447
4) Alpine/Renault, 153
5) McLaren/Mercedes, 146
6) Alfa Romeo/Ferrari, 53
7) Aston Martin/Mercedes, 49
8) Haas/Ferrari, 36
9) AlphaTauri/Red Bull, 35
10) Williams/Mercedes, 8
