Ex-piloto de F1 diz que há “algo maior” por trás de reação de Verstappen contra Pérez no Brasil
Timo Glock analisou falta de sintonia entre os pilotos na prova de Fórmula 1 deste domingo em Interlagos; leia
À medida que os ânimos se acalmavam após um agitado GP do Brasil, toda a conversa era sobre a recusa de Max Verstappen em ajudar Sergio Pérez a terminar em segundo na classificação dos pilotos nesta F1.
O ex-piloto Ralf Schumacher, por exemplo, disse que era incompreensível por que o bicampeão mundial não aproveitou a oportunidade para obedecer à ordem da equipe como “retorno” pelo apoio do companheiro em 2021 e 2022. “Ele [Pérez] provou em seu primeiro ano na Red Bull o quanto pode lutar pela equipe”, disse o alemão à Sky Deutschland.
“Portanto, eu pensei que seria a hora do retorno hoje. Então, eu vejo isso como uma mentalidade egoísta de lutador de rua. Max é obviamente muito bem sucedido na Fórmula 1, mas coisas assim podem custar-lhe apoio dentro da Red Bull”, acrescentou.
O ex-piloto Timo Glock concorda. “Claro que não é propício para um espírito de equipe no próximo ano. Posso imaginar Pérez considerando se ele ainda apoiará Verstappen. Um ano atrás, Pérez auxiliou Verstappen a ser campeão mundial – agora ele poderia ter retribuído o favor. Por isso, não entendo por que Max reagiu assim. Algo maior deve estar por trás”.
GP de F1 em Interlagos também teve acidente entre Verstappen e Hamilton
Além disso, houve o toque entre Verstappen e Lewis Hamilton no começo da prova do Brasil. O holandês insiste que o rival de F1 não deixou espaço. “Achei que depois do ano passado poderíamos ter esquecido tudo e finalmente poderíamos lutar. Pensei ‘vamos ter uma grande luta’”, falou.
“Mas você pode sentir se um piloto de Fórmula 1 vai deixar espaço ou não; e não houve intenção da parte dele. Mas se você me perguntar se eu faria isso de novo, eu diria ‘sem dúvida’”, acrescentou.
Verstappen, no entanto, recebeu penalidade pela manobra; porém, Helmut Marko acha que foi um incidente de corrida. “No final, não importa mais. A prova já havia acabado para nós de qualquer maneira. Nós simplesmente não fomos rápidos o suficiente aqui”, disse o austríaco.