Depois de 22 jogos no comando do Rosário Central, da Argentina, Carlos Tevez renunciou o seu trabalho como treinador do time, nesta quinta-feira (3). O ex-jogador do Corinthians atuou por 22 jogos e tinha contrato assinado até 2023.
“Informo que estou me afastando, não vou continuar como treinador, para agradecer às pessoas que me apoiaram nesses quase cinco meses, que foi uma relação muito boa. Para agradecer a minha comissão técnica, jogadores, pessoas que trabalham no clube pelo carinho, dedicação e sacrifício. Os esforços que fizemos não são normais, aqui o escudo é mais importante que qualquer um, é pelo clube que decido isso, sinto que não é conveniente para ninguém que sigo, porque a nova liderança ou aquela que eu posso tomar decisões sem que eu seja um obstáculo. Espero que com o dinheiro que vem de Buonnanotte eu possa usá-lo para o bem da Central”, declarou Tevez, em coletiva de imprensa.
O argentino tomou a decisão motivado pelos bastidores do clube. Para Tevez, a política do Rosário Central foi um entrave para a sua permanência.
“Eu não vim para fazer política, e quando meu nome foi colocado na política, era algo que eu não gostava. Eu não sou do clube, nem da casa, e por algo eu não estava no Boca por causa da política. Eu não ia me permitir me envolver nisso, vim para fazer o bem ao clube, não ser um obstáculo político”, explicou.
Do outro lado, o Rosário lamentou a decisão de Carlitos. Segundo o presidente interino, Ricardo Carloni, a instituição perdeu com a saída do ex-jogador.
“Hoje é um dia triste, estou com dores terríveis. Ele foi um treinador para fazer uma mudança absoluta no esporte “, comentou.