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Copa do Mundo: torcedoras de Gales reclamam que tiveram chapéus de arco-íris confiscados

Segurança não aceitou o uso do acessório em jogo entre a seleção europeia e os Estados Unidos

Por Bruno Bravo Duarte em 21/11/2022 19:47 - Atualizado há 2 anos

Reprodução / Twitter

O extra-campo ganhou um espaço maior do que o empate de 1 a 1 entre Estados Unidos e País de Gales, nesta segunda-feira (21), pela Copa do Mundo no Catar. De acordo com publicação do “The Guardian”, torcedores que integram a organizada “The Rainbow Wall” não puderam entrar no Estádio Ahmad Bin Ali com o ítem que representa o coletivo: chapéus nas cores do arco-íris.

Ainda conforme a reportagem, a segurança catari confrontou e impôs regras de moralidade na arena esportiva. O ato gerou repercussão no País de Gales, com protestos por parte de pessoas da comuniade LGBTQIA+. A “Rainbow Wall” utilizou as suas redes sociais para criticar a truculência da segurança.

“”Este é o nosso chapéu de arco-íris. Estamos muito orgulhosos deles, mas a notícia hoje à noite é que estão tirando-os das nossas torcedoras galesas que os usam no Catar. Não os homens, apenas das mulheres. Fifa, é sério!”, questionou o perfil do twitter.

Vítima e integrante do grupo, a jogadora de futebol de Gales, Laura McAllister, protestou e questionou o discurso da Fifa.

“Portanto, apesar das belas palavras da Fifa antes do evento, os chapéus de balde arco-íris do País de Gales foram confiscados no estádio, incluindo o meu. Tive uma conversa sobre isso com os comissários. Temos evidências em vídeo. Esta Copa do Mundo só ficará melhor, mas continuaremos defendendo nossos valores.”, criticou.

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