O extra-campo ganhou um espaço maior do que o empate de 1 a 1 entre Estados Unidos e País de Gales, nesta segunda-feira (21), pela Copa do Mundo no Catar. De acordo com publicação do “The Guardian”, torcedores que integram a organizada “The Rainbow Wall” não puderam entrar no Estádio Ahmad Bin Ali com o ítem que representa o coletivo: chapéus nas cores do arco-íris.
Ainda conforme a reportagem, a segurança catari confrontou e impôs regras de moralidade na arena esportiva. O ato gerou repercussão no País de Gales, com protestos por parte de pessoas da comuniade LGBTQIA+. A “Rainbow Wall” utilizou as suas redes sociais para criticar a truculência da segurança.
“”Este é o nosso chapéu de arco-íris. Estamos muito orgulhosos deles, mas a notícia hoje à noite é que estão tirando-os das nossas torcedoras galesas que os usam no Catar. Não os homens, apenas das mulheres. Fifa, é sério!”, questionou o perfil do twitter.
Vítima e integrante do grupo, a jogadora de futebol de Gales, Laura McAllister, protestou e questionou o discurso da Fifa.
“Portanto, apesar das belas palavras da Fifa antes do evento, os chapéus de balde arco-íris do País de Gales foram confiscados no estádio, incluindo o meu. Tive uma conversa sobre isso com os comissários. Temos evidências em vídeo. Esta Copa do Mundo só ficará melhor, mas continuaremos defendendo nossos valores.”, criticou.