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Copa do Mundo: veja o Top 5 das edições com melhores médias de gols

Estilo de jogo bastante ofensivo contribuiu para os elevados números de bolas na rede durante a realização dos primeiros torneios

Por Thiago Chaguri em 19/11/2022 15:48 - Atualizado há 2 anos

Reprodução/Fifa.com

A Copa do Mundo é sempre muito aguardada por público e imprensa pelas histórias, campeões e recordes que produz. O gol é o principal responsável por fabricar ídolos, vilões e, obviamente, movimentar os placares dos jogos. Algumas edições, como as cinco primeiras, foram premiadas com abundância do momento máximo do futebol e registraram as melhores médias dos 21 torneios disputados até 2018.

Modelo antigo de jogo explica as altas médias de gols

O modelo de jogo praticado entre 1930 e 1954 era pouco desenvolvido defensivamente e privilegiava totalmente o setor ofensivo. O esquema 2-3-5, posteriormente aprimorado para “W-M”, era composto por dois defensores, três meio-campistas (onde um centromédio recuava para ajudar a zaga) e cinco atacantes.

Ainda sob esse estilo, a Hungria, vice-campeã mundial em 1954, apresentou variações que plantaram a semente daquilo que se tornaria mais tarde o 4-2-4, imortalizado pela seleção brasileira no título de 1958.

Com a evolução tática, mudança no dinamismo do jogo e os preenchimentos de espaços ao redor do campo através de compactações entre os setores de ataque e defesa, o número de gols diminuiu ao longo do tempo. A última Copa com média superior a três ocorreu exatamente em 1958.

Neste período a competição era mais enxuta. Na década de 1930 foram disputadas menos de 20 partidas, enquanto os anos de 1950 subiram de 22 para 35. Em 1982 houve significativa alta para 52.

Já o formato atual, estabelecido a partir de 1998, possui 64 jogos. Logo neste primeiro ano de vigência houve recorde de gols marcados. Foram 171. Os 2,67 por jogo, no entanto, não seriam suficientes para colocá-la entre as maiores médias.

Sendo assim, o critério mais justo para indicar as melhores edições em questão ofensiva é apontar a média de gols de cada uma. A seguir, conheça o top 5 dos mundiais mais prolíficos.

5 – Uruguai (1930)

O torneio de estreia, em 1930, reservou 70 gols em apenas 18 jogos. Estes números culminaram na alta média de 3,98 por jogo. 20 destes tentos ocorreram nas três partidas da fase decisiva, as semifinais e final.

Os argentinos venceram os Estados Unidos pelo placar de 6 a 1. Seu arquirrival Uruguai não deixou por menos e aplicou o mesmo resultado sobre a Iugoslávia. Pela única final sul-americana da história dos mundiais, quem levou a melhor foi a forte seleção anfitriã, à época medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris-1924 e Amsterdã-1928. Repetindo o roteiro da decisão olímpica realizada em solo holandês, os uruguaios novamente venceram a albiceleste, desta vez por 4 a 2 para conquistar a primeira Copa do Mundo.

Vice-campeã, a Argentina ficou com o posto de melhor ataque. Despejou 18 gols em apenas cinco partidas. Guillermo Stábile foi responsável por oito (um deles na final), sendo o goleador da competição.

4 – Brasil (1950)

Com 88 em 22 confrontos, o Mundial disputado no Brasil, em 1950, possui a redonda média de 4 gols por partida.

Comandada por Ademir de Menezes, artilheiro com oito tentos, a seleção brasileira foi às redes por 22 vezes em seis embates. Ou seja, marcou 25% dos gols do certame. A equipe treinada por Flávio Costa impôs três goleadas aos adversários, sendo duas pelo quadrangular final: 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 frente a Espanha. Contudo, sofreu um revés por 2 a 1 para o Uruguai no jogo decisivo para o título, conhecido como ‘Maracanazo‘.

Bicampeões, os uruguaios também aplicaram a maior goleada, um 8 a 0 sobre a Bolívia na primeira fase.

3 – Itália (1934)

A segunda edição realizada em solo italiano, em 1990, é a pior em termos de médias de gols entre todas as Copas. Já a primeira, datada de 1934, vai totalmente na contramão e entra no top 3 entre as maiores. Os 70 gols em 17 pelejas resultaram numa ótima média de 4,12.

Destaque para a dona da casa e campeã Itália, que anotou 12 gols em cinco partidas. Sua campanha iniciou em grande estilo ao emplacar um 7 a 1 sobre os Estados Unidos pelas oitavas de final. Já a decisão contra a Tchecoslováquia foi equilibrada e definida somente na prorrogação, com vitória da Azzurra por 2 a 1.

2 – França (1938)

A Copa seguinte, sediada na França em 1938, registrou 84 gols em 17 confrontos, rendendo uma excelente média de 4,67.

Cabe ressaltar dois jogos históricos que contribuíram para tais números.

Logo em sua estreia, pelas oitavas de final, a seleção brasileira venceu o duelo de 11 tentos diante da Polônia por 6 a 5. Esta é a segunda partida com maior número de gols em todos os tempos dos mundiais juntamente com Hungria x El Salvador, vencida pelos europeus por 10 a 1, em 1982, e os 8 a 3 da Hungria sobre a Alemanha, no ano de 1954.

Pela fase posterior houve a maior goleada da história das fases finais. A Suécia atropelou Cuba por 8 a 0 nas quartas de final.

A Itália conquistou seu segundo troféu sendo apenas o terceiro melhor ataque, com 11 gols em quatro partidas. A Hungria, vice-campeã, foi a principal equipe do aspecto ofensivo, estufando as redes adversárias por 15 vezes.

1 – Suíça (1954)

Somente uma edição contabiliza médias superiores a 5 gols por jogo. A Copa do Mundo mais prolífica da história ocorreu em 1954, na Suíça. Incríveis 140 gols foram feitos em apenas 26 partidas, rendendo a impactante média de 5,38.

Diante de tantas finalizações dentro do alvo, esta competição é a única a não ter registrado nenhum 0 a 0. Ou seja, todos os embates tiveram o placar movimentado, sendo que apenas dois terminaram por 1 a 0.

Uma enxurrada de goleadas foram aplicadas. As principais foram os 9 a 0 da Hungria sobre a Coreia do Sul e um 8 a 3 dos próprios húngaros sobre a Alemanha, ambos pela fase de grupos. Além disso teve 7 a 2, 6 a 1, 5 a 0 e outras duas pelejas finalizaram em 7 a 0.

O jogo com maior número de gols em Copas aconteceu nas quartas de final. A Áustria venceu a anfitriã Suíça num eletrizante 7 a 5, totalizando 12 bolas na rede.

Comandada por Férenc Puskás, Sándor Kocsis, Nándor Hidegkuti e Zoltán Czibor, o ataque da Hungria é o mais potente dos mundiais. Marcou impressionantes 27 gols em cinco jogos. Aquela lendária seleção, entretanto, deixou o título escapar ao perder a final exatamente para o segundo melhor ataque da história, a Alemanha Ocidental, dona de 25 tentos em seis embates.

Após sair perdendo por 2 a 0 com menos de dez minutos, os alemães conseguiram sua revanche da goleada sofrida na primeira fase e sagraram-se campeões com um triunfo por 3 a 2, na decisão conhecida como o “Milagre de Berna” devido ao grande favoritismo húngaro.

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