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Copa do Mundo 2022: confira o desempenho de todas as seleções africanas

Frequentemente apontadas como possíveis surpresas, as melhores campanhas das equipes da região atingiram apenas as quartas de final

Thiago Chaguri
Apaixonado por esporte desde criança, acompanho diversas modalidades por acreditar na magia e nas boas histórias que seus protagonistas e torcedores proporcionam. Além do entretenimento, admiro também as pluralidades táticas e estratégicas.

A Copa do Mundo receberá a 22ª edição de sua história no Catar e cinco países serão os representantes africanos em campo: Camarões, Gana, Marrocos, Senegal e Tunísia. Neste ano não haverá estreantes pelo continente, que já enviou 13 seleções para a disputa dos mundiais. As melhores campanhas ocorreram em três ocasiões, onde Camarões, Senegal e Gana alcançaram as quartas de final.

Confira a seguir um panorama das campanhas contendo os números de vitórias, derrotas, empates, gols marcados e sofridos, o saldo e os artilheiros de cada seleção em Copa do Mundo até a edição de 2018.

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Egito foi a primeira seleção africana a disputar uma Copa

O Egito foi o pioneiro da África em mundiais. Participou da segunda edição, em 1934, sendo eliminado logo na primeira partida ao perder para a Hungria por 2 a 1. Naquele ano, assim como em 1938, não houve fase de grupos e a disputa iniciou já nas oitavas de final.

As equipes da região estiveram ausentes por seis edições consecutivas. A segunda participação ocorreu somente em 1970, quando o Marrocos classificou-se para a competição realizada no México. Desde então, o continente sempre envia ao menos um representante.

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Melhores participações

Três capítulos merecem destaque na história africana em Copas. Em ordem cronológica dos fatos, a seleção de Camarões foi a primeira a atingir as quartas de final, em 1990. Senegal e Gana alcançaram seus feitos nas edições de 2002 e 2010, respectivamente.

“Leões Indomáveis” e desbravadores – 1990

Camarões embarcou rumo à Itália com Roger Milla de novidade em seu elenco. Paul Biya, presidente do país, o convenceu a deixar a aposentadoria de três anos da seleção. E a aposta deu certo. Milla, aos 38 anos, foi o artilheiro da equipe com quatro gols na memorável campanha de 1990.

A estreia camaronesa pela fase de grupos ocorreu da melhor maneira possível, protagonizando uma ‘zebra’. Derrotou por 1 a 0 a Argentina de Maradona, à época atual campeã mundial e futura vice-campeã daquela edição vigente. Posteriormente, vitória sobre a Romênia de Hagi e Popescu por 2 a 0. Apesar da goleada sofrida pela extinta União Soviética (4 a 0), avançou como líder do grupo.

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Nas oitavas de final os ‘Leões Indomáveis’ bateram a Colômbia de Valderrama, Higuita e Rincón por 2 a 1 numa emocionante prorrogação, que reservou os três gols do jogo. O segundo surgiu de uma lambança de Higuita ao se lançar como um líbero pela intermediária para tabelar com os zagueiros. Atento ao lance, Milla roubou a bola quando o goleiro tentou driblá-lo e ficou com a meta livre para apenas empurrar às redes. Também autor do primeiro tento, o atacante comemorou ambos com danças irreverentes próximas à bandeira de escanteio. Seu carisma abriu portas para uma infinidade de estilos cheios de ginga nas celebrações futuras do momento máximo do futebol.

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Roger Milla e sua icônica dança para comemorar o primeiro gol de Camarões, aos 46 segundos da prorrogação

Após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, a Inglaterra de Peter Shilton, Gary Lineker e Paul Gascoigne domou os Leões e progrediu à semifinal ao triunfar por 3 a 2 no tempo extra. Mesmo com a derrota nas quartas de final, a seleção de Camarões voltou para casa de cabeça erguida e com a sua melhor campanha em Copas na bagagem.

O “Gol de Ouro” que não tirou o brilho de Senegal – 2002

12 anos depois Senegal repetiu a façanha do coirmão continental. Estreando em mundiais, teve como sua primeira adversária a poderosa França, até então atual campeã da Copa do Mundo (1998), da Eurocopa (2000) e da Copa das Confederações (2001). Contudo, este imponente currículo e a presença de estrelas como Zidane, Henry e grande elenco não assustou os destemidos senegaleses, que chocaram o mundo ao bater os franceses por 1 a 0. O meio-campista Papa Bouba Diop, falecido em decorrência da esclerose lateral amiotrófica no ano de 2020, fez o gol histórico.

Bouba Diop e seus companheiros celebrando o gol diante da França

O simpático time africano ainda empatou as duas partidas seguintes. Primeiramente em 1 a 1 com a Dinamarca. Diante do Uruguai pela última rodada da primeira fase abriu 3 a 0, porém desacelerou e sofreu a igualdade. Ainda assim passou para as oitavas de final em segundo lugar de seu grupo.

Com dois de Henri Camara, um deles sendo o decisivo “Gol de Ouro” – regra em que a marcação de um gol na prorrogação encerrava automaticamente a partida – aos 14 do primeiro tempo suplementar, Senegal eliminou a Suécia e se credenciou às quartas de final.

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Nesta fase, mais um embate encerrado após os 90 minutos. O desfecho, entretanto, foi diferente do anterior. A seleção da Turquia, também com um “Gol de Ouro” no tempo extra, colocou um ponto final na história senegalesa e prosseguiu escrevendo a sua ao atingir um feito que permanece inédito para o país. A derrota para o Brasil na semifinal não abalou os turcos, que triunfaram sobre a anfitriã Coréia do Sul para finalizar aquela edição na terceira posição.

Tão perto, mas tão longe… – 2010

Gana, talvez, tenha sido a esquadra africana que mais chegou perto de uma semifinal. Apesar de sua campanha atingir a mesma fase de Camarões e Senegal, esteve muito próxima de avançar à semifinal num épico jogo contra o Uruguai. Os ganeses vinham de boa campanha em seu continente, na edição realizada pela África do Sul, em 2010.

Bateram a Sérvia por 1 a 0, empataram em 1 a 1 com a Austrália e perderam para a Alemanha na diferença mínima de 1 a 0 pela primeira fase. Classificada para as oitavas de final em segundo, Gana enfrentou os Estados Unidos e ganhou na prorrogação por 2 a 1.

Pela frente, um aguerrido Uruguai nas quartas de final. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, houve uma movimentada prorrogação. Os africanos criaram as melhores chances, mas não aproveitaram. A última aconteceu no minuto derradeiro do tempo suplementar, no famoso lance em que Luiz Suárez, em cima da linha de gol, espalmou uma cabeçada de Adiyiah. O atacante uruguaio foi expulso, mas comemorou sua “defesa” ao assistir Asamoah Gyan desperdiçar a cobrança da penalidade, levando, assim, a partida para a disputa de pênaltis.

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Muslera brilhou com duas defesas. Loco Abreu despachou Gana com requintes de crueldade ao deslocar o goleiro Richard Kingson com uma cavadinha no meio gol.

Asamoah Gyan se desespera no fim da prorrogação após desperdiçar o pênalti que colocaria Gana na semifinal

Todas as seleções participantes

Dentre as 13 seleções africanas, Camarões é a recordista. O país estará pela oitava vez no Mundial.

A tradicional Nigéria disputou a Copa por seis vezes, porém estará fora em 2022. Já Marrocos e Tunísia igualarão a marca nigeriana neste ano.

Gana está garantida para sua quarta edição, empatando em números com a Argélia.

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África do Sul, Costa do Marfim e Egito possuem três participações cada. Senegal se juntará a esse grupo com seu passaporte carimbado para o Catar.

Fechando esta lista Angola, Togo e Zaire (atual República Democrática do Congo) possuem apenas uma participação cada.

Abaixo, o número total das participações do continente sem contabilizar a edição de 2022.

7 – Camarões

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6 – Nigéria

5 – Marrocos e Tunísia

4 – Argélia

3 – África do Sul, Costa do Marfim, Egito e Gana

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2 – Senegal

1 – Angola, Zaire/Congo e Togo

Campanha das seleções

A Nigéria obtém o maior número de vitórias e gols marcados. Já a seleção de Zaire, em 1974, tem a pior campanha. Perdeu as três partidas disputadas e sofreu 14 gols. Veja os números registrados até 2018.

Camarões (1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010 e 2014)

23 jogos: 4 vitórias, 7 empates e 12 derrotas

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Gols: 18 gols marcados e 43 sofridos, saldo de -25

Artilheiro: Roger Milla – 5 gols

Melhor campanha: Quartas de final (1990)

Nigéria (1994, 1998, 2002, 2010, 2014 e 2018)

21 jogos: 6 vitórias, 3 empates e 12 derrotas

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Gols: 23 gols marcados e 30 sofridos, saldo de -7

Artilheiro: Ahmed Musa – 4 gols

Melhor campanha: Oitavas de final (1994, 1998 e 2014)

Marrocos (1970, 1986, 1994, 1998 e 2018)

16 jogos: 2 vitórias, 5 empates e 9 derrotas

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Gols: 14 gols marcados e 22 sofridos, saldo de -8

Artilheiros: Abdeljalil Hadda, Abderrazak Khairi e Salaheddine Bassir – 2 gols

Melhor campanha: Oitavas de final (1986)

Tunísia (1978, 1998, 2002, 2006 e 2018)

15 jogos: 2 vitórias, 4 empates e 9 derrotas

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Gols: 13 gols marcados e 25 sofridos, saldo de -12

Artilheiro: Wahbi Khazri – 2 gols

Melhor campanha: 1ª fase

Argélia (1982, 1986, 2010 e 2014)

13 jogos: 3 vitórias, 3 empates e 7 derrotas

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Gols: 13 gols marcados e 19 sofridos, saldo de -6

Artilheiros: Abdelmoumene Djabou, Islam Slimani e Salah Assad – 2 gols

Melhor campanha: Oitavas de final (2014)

Gana (2006, 2010 e 2014)

12 jogos: 4 vitórias, 3 empates e 5 derrotas

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Gols: 13 gols marcados e 16 sofridos, saldo de -3

Artilheiro: Asamoah Gyan – 6 gols

Melhor campanha: Quartas de final (2010)

Costa do Marfim ( 2006, 2010 e 2014)

9 jogos: 3 vitórias, 1 empates e 5 derrotas

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Gols: 13 gols marcados e 14 sofridos, saldo de -1

Artilheiros: Aruna Dindane, Didier Drogba, Gervinho e Wilfried Bony – 2 gols

Melhor campanha: 1ª fase

África do Sul (1998, 2002 e 2010)

9 jogos: 2 vitórias, 4 empates e 3 derrotas

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Gols: 11 gols marcados e 16 sofridos, saldo de -5

Artilheiro: Benni McCarthy e Shaun Bartlett – 2 gols

Melhor campanha: 1ª fase

Egito (1934, 1990 e 2018)

7 jogos: 2 empates e 5 derrotas

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Gols: 5 gols marcados e 12 sofridos, saldo de -7

Artilheiro: Abdel Fawzi e Mohamed Salah – 2 gols

Melhor campanha: 1ª fase –Oitavas de final (1934)

Senegal (2002 e 2018)

8 jogos: 3 vitórias, 3 empates e 2 derrotas

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Gols: 11 gols marcados e 10 sofridos, saldo de +1

Artilheiro: Papa Bouba Diop – 3 gols

Melhor campanha: Quartas de final (2002)

Angola (2006)

3 jogos: 2 empates e 1 derrota

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Gols: 1 gol marcado e 2 sofridos, saldo de -1

Artilheiro: Flávio Amado – 1 gol

Melhor campanha: 1ª fase

Togo (2006)

3 jogos: 3 derrotas

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Gols: 1 gol marcado e 6 sofridos, saldo de -5

Artilheiro: Mohamed Kader – 1 gol

Melhor campanha: 1ª fase

Zaire/República Democrática do Congo (1974)

3 jogos: 3 derrotas

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Gols: Nenhum marcado e 14 sofridos, saldo de -14

Melhor campanha: 1ª fase

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