Todos têm opinião sobre a performance de Max Verstappen na reta final do GP do Brasil de F1, onde o holandês se recusou a deixar Sergio Pérez ultrapassá-lo pela sexta posição. A transmissão da Ziggo Sport apoiou o comportamento de Verstappen.
“Ele disse claramente:’ você não deveria me perguntar isso’, na conversa que tiveram antes. Portanto, isso é apenas da natureza da fera. Então você pode dizer que Pérez o ajudou em Abu Dhabi, mas esse é um segundo piloto fazendo seu trabalho e este é apenas o líder da equipe”, disse Robert Doornbos no Race Café.
Pelo rádio da Red Bull, ficou claro que a equipe de F1 já falara com Verstappen sobre uma situação em que teria que deixar Pérez passar. O holandês, porém, tinha uma resposta clara: não vou. “Eles perguntaram a ele algo para o que já sabiam a resposta. Ora, você vai e pergunta de novo publicamente”, continuou Olav Mol.
“Se isso for verdade, a Red Bull F1 também foi muito mesquinha. Eles sabem que Max não faria nada; entretanto, perguntam de qualquer maneira?”, acrescentou Jack Plooij. Renger van der Zande, no entanto, questionou. Para ele, talvez a equipe não chegou a um acordo com Verstappen, o que os fez querer fazer a pergunta de novo. “Pode ser que não concordaram de antemão, porque afinal a equipe pede. Se eles concordaram e perguntam de novo, então Max está certo. Não sei se é esse o caso, contudo”, disse o piloto.
Pérez já disse que ‘não precisava’ de Max Verstappen para vencer na F1; ambos envolveram-se em ‘treta’ no GP do Brasil
Antes do GP do México, Verstappen já revelou que não precisa ajudar Pérez, e o próprio Pérez falou que não gostaria de ajudas, dizendo que é capaz de vencer sozinho na Fórmula 1. Talvez o holandês tenha pensado o mesmo no Brasil, segundo Mol. “Max deve ter pensado: ‘Nunca na minha vida deixaria alguém me passar na linha de chegada’”, argumentou o especialista.
A próxima corrida de F1 é dia 20 – o GP de Abu Dhabi, que fecha o ano 2022 do esporte. Ela ocorre às 10h, pelo horário de Brasília.