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Vôlei: após derrota do Brasil, Ana Carolina destaca o grupo

Central da seleção foi a maior pontuadora do Brasill na partida e garantiu o recorde em números de bloqueios

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

O Brasil perdeu para a Sérvia na final do Mundial de Vôlei Feminino, realizada na Holanda, neste sábado (15). Apesar do placar de 3 sets a 0, Ana Carolina saiu do jogo de cabeça erguida e realçou a qualidade do elenco comandado por Zé Roberto.

“Das 14 aqui, são pouquíssimas que estão jogando o Mundial pela segunda vez. É o meu terceiro Mundial este ano. A gente tem que ressaltar tudo que esse grupo fez, a entrega que a gente teve, a resiliência, o time realmente se uniu, se fortaleceu”, declarou, em entrevista ao SportTV.

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A central obteve um grande desempenho em quadra. Anotou 9 pontos na final e contabilizou 59 bloqueios na competição, um recorde para o campeonato mundial. Apesar da força defensiva, o Brasil não conseguiu suportar o ataque poderoso da Sérvia.

“A gente sabe que teve grandes oportunidades hoje, sabemos que nos dois primeiros sets tivemos oportunidade de fazer uma história diferente. Mas a Sérvia está de parabéns pela partida que fez, a Boskovic realmente fez a diferença” explicou a jogadora.

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Com o vice-campeonato, Ana Carolina começou a mirar nos novos desafios e apontou o ouro olímpico, em 2024, como a principal meta da seleção brasileira.

“A gente não pode desvalorizar de maneira alguma essa prata. Já é a nossa segunda final (Liga das Nações deste ano), a gente está mostrando a força do grupo, que vem de uma renovação muito grande, é muito jovem, mas tem mostrado muita coragem, confiança e união nos momentos difíceis. Poderíamos ter feito uma história diferente agora, mas vamos com uma bagagem muito grande. Podemos melhorar, fazer diferente, mas o grupo sai ainda mais fortalecido pensando em Paris (Olimpíadas de 2024)”, finalizou.

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