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São Paulo é condenado pela Fifa por dívida milionária com ex-técnico

Tricolor pode enfrentar consequências drásticas da entidade em caso de não pagamento das cifras que estão em aberto

Por Cido Vieira em 04/10/2022 14:34 - Atualizado há 2 anos

Rubens Chiri - Divulgação - São Paulo

O São Paulo “ganhou” mais um problema jurídico para resolver. Nesta terça-feira (04), o time do Morumbi foi condenado na Fifa a pagar uma multa de R$ 2,7 milhões ao técnico Hernán Crespo. A decisão ainda prevê juros de 1% ao mês a partir da data de vencimento (13 de novembro de 2021) até a quitação do montante.

O documento que o portal “ge” teve acesso aponta a ordem para que o São Paulo pague Crespo por “remunerações pendentes” e “quebra de contrato sem justa causa”. Se o clube paulista não cumprir o pagamento, a Fifa pode aplicar a medida “Transfer Ban”, onde o time ficaria impedido de registrar jogadores.

A entidade ainda aponta no documento que não provas de que o São Paulo quitou parcelas vencidas dos direitos de imagem do treinador entre junho e outubro do ano passado. Tudo isso, gerou uma dívida de 150 mil dólares de multa (cerca de R$ 772 mil na cotação atual). Somente pela rescisão de contrato, a Fifa ordena o pagamento de R$ 1,3 milhão para o treinador.

O entrevero jurídico se iniciou em dezembro de 2021, quando através de representantes, o técnico argentino se queixou do atraso no acordo pela rescisão. Três meses depois, o antigo comandante do Tricolor entrou com uma ação na Fifa. Vinculado até 2022 no time do Morumbi, Crespo foi demitido em outubro de 2021, após uma sequência ruim de resultados.

Em contato com o “ge”, o departamento jurídico do São Paulo afirmou que a maioria dos pleitos acionados por Crespo foram pagos na rescisão de contrato e durante 2022. O clube ainda informa que a rescisão foi paga em outubro e o restante até agosto desde ano, após a Fifa determinar a decisão. Há divergências e pendências acerca dos valores pedidos para os auxiliares. Nos bastidores, o departamento tenta costurar um acordo com os advogados de Crespo e dos profissionais da comissão técnica para chegarem a um “denominador comum”.

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