Real Madrid: dupla da seleção brasileira, Rodrygo e Éder Militão agora são “espanhóis”
Jogadores da seleção brasileira agora constam com dupla nacionalidade
O zagueiro Militão e o atacante Rodrygo, ambos brasileiros, agora têm dupla nacionalidade. Além da brasileira, os dois jogadores do Real Madrid agora têm cidadania espanhola. A informação é do jornal espanhol “AS”.
A ideia é “ajudar” o clube merengue. A La Liga permite somente três jogadores fora da União Europeia por cada clube. Agora, os dois jogadores passam a ser considerados espanhóis e não ocupam mais vaga de estrangeiro.
Para conseguir a cidadania espanhola, Militão e Rodrygo tiveram que morar por dois anos ininterruptos na Espanha. E deu certo, já que os dois residem em solo espanhol desde 2019.
Vinícius Júnior, outro brasileiro do Real Madrid, também passou recentemente por esse processo.
Anteriormente, o Real Madrid estava praticamente “proibido” de registrar novos jogadores fora da União Europeia. Por isso, o clube se viu obrigado, por exemplo, a emprestar jogadores como o japonês Kubo e o brasileiro Reinier.
Agora, o Real Madrid, pode, inclusive, buscar novos jogadores no mercado. Ainda de acordo com o jornal “AS”, o clube Merengue já tem um alvo: o meio-campista Jude Bellingham, do Borussia Dortmund.
Ele é inglês e a Inglaterra, que faz parte do Reino Unido, se desligou da União Europeia recentemente. Então, mesmo sendo europeu, ele é considerado extracomunitário pela liga.
Bellingham tem contrato com o Borussia Dortmund até junho de 2025. Nesta temporada, o meia soma 18 partidas, com oito gols marcados e duas assistências feitas.
Decisão dos jogadores prejudica a seleção brasileira?
O fato de Rodrygo e Militão terem “virado espanhóis”, não altera em nada em relação a seleção brasileira. Eles, agora, constam com dupla nacionalidade. Sendo que uma delas é a brasileira. Ou seja, ainda podem atuar normalmente pela seleção do Brasil.
O que aconteceria, agora, é que eles poderiam defender a seleção da Espanha, caso não tivessem espaço na seleção brasileira. O que não é o caso. Alguns jogadores fizeram isso, como o atacante Diego Costa, por exemplo, que optou pela seleção espanhola porque não tinha muita oportunidade na brasileira.