Quem são os maiores campeões da F1

A principal categoria do automobilismo mundial é disputada desde 1950. Desde então, trinta e quatro pilotos já se sagraram campeões da F1. Alguns sentiram o gosto de levantar o título mundial uma única vez, enquanto outros repetiram a dose. Mas afinal, quem são os grandes vencedores do esporte? Abaixo vamos te responder essa pergunta!

Antes da lista dos campeões, vale lembrar que a atual temporada se encontra na reta final, com Max Verstappen muito próximo de conquistar o bi e possivelmente começar uma escalada neste ranking. Use seus palpites de como os últimos GPs do ano serão para fazer suas apostas online.

Alain Prost – Tetracampeão

O francês é um velho conhecido dos brasileiros por conta de sua rivalidade com Ayrton Senna no fim dos anos 1980 e início dos 1990. Prost terminou como o melhor nas temporadas de 1985, 1986, 1989 e 1993 – nas três primeiras correndo pela McLaren e na última pela Williams.

Os quatro títulos são mais impressionantes ainda se considerarmos que Prost correu durante um dos períodos mais competitivos da F1, disputando campeonatos com outros pilotos históricos, como o já citado Senna, o também brasileiro Nelson Piquet e o lendário Niki Lauda – todos tricampeões. Além das conquistas, o francês foi vice em 1983, 1984, 1988 e 1990.

Sebastian Vettel – Tetracampeão

Em 2010, o alemão se tornou o mais jovem campeão mundial da história, com 23 anos e 133 dias. Nas três temporadas seguintes, sempre com a Red Bull Racing, Vettel repetiu a dose, colecionando quatro títulos da categoria. Apesar de ter a mesma quantidade de mundiais que Prost, Vettel fica à frente no desempate por conta de suas duas vitórias a mais (53 contra 51).

Após quatro anos de domínio, Vettel viu seu rendimento cair. Ele chegou a ser duas vezes vice (em 2017 e 2018, pela Ferrari), porém os últimos anos têm sido duros para o ex-campeão. Tanto é que em 2022 ele anunciou que irá se aposentar após a etapa de Abu Dhabi, que fecha o calendário.

Juan Manuel Fangio – Pentacampeão

O argentino foi o primeiro grande piloto da Fórmula 1. Em seu tempo, o esporte era muito diferente e possivelmente mais desafiador do que é hoje. Pelas condições da época e pelo domínio que Fangio apresentou, muitos o consideram um dos mais talentosos a dirigir na F1. Ele se sagrou campeão mundial em 1951, 1954, 1955, 1956 e 1957.

Além de ter sido o maior entre os campeões da F1 por 47 anos, até ser ultrapassado por Schumacher, o sul-americano venceu 46,15% de todas as corridas que disputou – um recorde absoluto até hoje – e conquistou o campeonato correndo por quatro equipes diferentes (Alfa Romeo, Daimler-Benz, Ferrari e Maserati), feito jamais repetido.

Michael Schumacher – Heptacampeão

Um dos maiores da história do esporte, o alemão conseguiu seu primeiro título pilotando pela Benetton em 1994, terminando a temporada apenas um ponto à frente de Damon Hill. No ano seguinte, também pela equipe italiana, ele conseguiu o bicampeonato de maneira bem mais tranquila. Porém, a era de ouro de Schumacher foi no começo dos anos 2000, com a Ferrari.

Durante cinco anos, de 2000 a 2004, Michael reinou absoluto na Fórmula 1 dirigindo pela equipe de Maranello. Nesse período, ele enfileirou recordes, sendo o único a terminar todas as corridas de uma temporada no pódio (em 2002) e o piloto com mais vitórias em um mesmo ano (13, em 2004).

Lewis Hamilton – Heptacampeão

O britânico possui os mesmos sete títulos de Schumacher, porém ganha no número de vitórias – 103 contra 91 do alemão. Outro ponto importante: Hamilton ainda está na ativa e segue sonhando com um oitavo título, o que o colocaria isoladamente como o maior campeão da história da categoria.

Único piloto negro da história da F1, o inglês foi campeão pela primeira vez pela McLaren em 2008. Em uma corrida eletrizante no Autódromo de Interlagos, Hamilton ultrapassou o compatriota Timo Glock na última curva e tirou o título de Felipe Massa, que já tinha cruzado a linha de chegada em primeiro e por poucos segundos sentiu o gosto do título.
O jovem prodígio só voltaria a vencer novamente um campeonato em 2014, pela Mercedes. Com os alemães, Hamilton brilhou e construiu uma hegemonia, sendo campeão em todos os anos de 2014 até 2020, com exceção de 2016, quando seu então companheiro de equipe, Nico Rosberg, conquistou a taça.

Em 2021 Hamilton chegou muito perto de colocar as mãos no octacampeonato, mas perdeu o título para Max Verstappen na última volta da etapa final do campeonato, após uma polêmica decisão da direção de prova. Apesar disso, o inglês tem contrato com a Mercedes até 2023 e deve continuar almejando o oitavo título, o que faria dele o maior entre os
campeões da F1.