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Mike Elliott, diretor técnico da equipe, avalia temporada de F1 e comenta processo de elaboração do W13; leia mais
A Mercedes identifica um momento durante a fase de design do carro para 2022 em que cometeu um erro crucial – um erro, aliás, que ainda está tentando superar. Os novos regulamentos técnicos para esta temporada de Fórmula 1 fizeram os carros ficar diferentes daqueles da era 2017-2021, período no qual a Mercedes dominou.
No entanto, o design do W13 da equipe está fora do ritmo em 2022 comparado ao RB18 da Red Bull e ao F1-75 da Ferrari. Assim, a Mercedes F1 pode ter a primeira temporada sem vitórias desde 2011.
O carro sofreu nos estágios iniciais devido ao fenômeno aerodinâmico conhecido como porpoising. Portanto, o novo diretor técnico Mike Elliott e sua equipe tentaram corrigir o problema. Contudo, o W13 ainda é propenso a flutuações no desempenho; além disso, luta para ganhar calor nos pneus e não é competitivo em pistas de baixa pressão aerodinâmica.
Por isso, Elliott acredita que a causa raiz da baixa performance se deve a uma decisão da equipe na fase inicial do projeto. “Posso apontar para um momento no ano passado em que fizemos um erro. O que você está vendo em termos de desempenho e a maneira como ele muda de corrida para corrida é uma consequência disso; então, é uma falha que conhecemos há algum tempo”, disse Elliott no podcast Beyond The Grid da Fórmula 1.
“É algo que estamos corrigindo e é por isso que nosso desempenho melhorou gradualmente na F1. Mas não é algo que possamos corrigir totalmente por um tempo ainda; e faremos durante o inverno”, acrescentou.
Mercedes inovou na Fórmula 1 com design de sidepods estreitos
Embora Elliott não tenha explicado os detalhes exatos do erro, suspeita-se que ele se refira ao design do piso. No primeiro teste de pré-temporada, a Mercedes apareceu com um carro regular, com sidepods regulares; mas isso mudou drasticamente no segundo teste no Bahrein.
A abordagem única de sidepod ‘zero’ atraiu a atenção de todas as equipes de F1 no pit lane para ver se era legal e rápido. “Antes do teste, mostramos à FIA, discutimos com eles e a primeira reação deles foi: ‘Ah, não era isso que pretendíamos’; eles trabalharam nisso também, a fim de ver se podem desafiá-lo”, disse o membro da Mercedes.
“Quando você olha para o sidepod, as pessoas dizem: ‘Parece muito diferente do resto dos carros’; mas funciona igual; é apenas uma solução ligeiramente distinta. Aerodinamicamente, não acho uma grande mudança em relação aos outros carros de F1; trata-se só de algo que adiciona um pouco de desempenho para nós”, explicou.
