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F1: Reginaldo Leme explica como último GP expôs impasse na categoria

Reginaldo Leme e Rubinho falaram em live sobre impasse entre equipes e fornecedora de pneus da F1; saiba detalhes

Por Alexander Rodrigues em 11/10/2022 15:43 - Atualizado há 2 anos

Divulgação - F1

Reginaldo Leme e Rubinho falaram em live sobre impasse entre equipes e fornecedora de pneus da F1; saiba detalhes

Uma coisa que ficou escancarada no último fim de semana do GP do Japão foi a preferência das equipes da F1 pelo pneu intermediário em relação aos de chuva. Em live no Instagram na última segunda-feira (10), Rubinho Barrichello e Reginaldo Leme explicaram que essa situação gera um impasse na categoria.

“O Verstappen falou hoje que pelo fato de os pneus azuis de chuva intensa expulsarem 85 litros de água por minuto, o spray está muito grande e que deveria haver uma modificação nesse tipo de pneu que ninguém gosta de usar. Por isso que todo mundo está usando o intermediário”, começou a detalhar Reginaldo Leme, que lembrou uma entrevista reveladora do diretor da Pirelli durante a transmissão do GP do Japão de F1 na Bandeirantes.

“Aí, por outro lado, o Mauro Isola da Pirelli disse para a Mariana Becker ontem na pista assim: ‘Não adianta, eu quero que eles testem os pneus de chuva, mas eles não querem perder tempo testando pneu de chuva, eles querem testar o intermediário’. Então, fica nesse impasse e de quem é a culpa?”, afirmou o jornalista da F1, que ouviu uma explicação detalhada de Rubinho.

Rubinho explicou rejeição aos pneus de chuva da F1

“É uma situação nova, certamente a FIA deve obrigar mais pilotos a testarem os pneus. O que acontece, minha gente? Quando você coloca o pneu de chuva, ele tem uma carne, é desse jeito que a gente fala no automobilismo, a carne dele tem um pedaço de bife de quase dois centímetros a mais do que o pneu slick e a gente diminui para um, às vezes até um pouco menos o intermediário, que é fundamentalmente mais mole do que o pneu slick, sendo que o de chuva é mais mole ainda, mas acaba mais rápido”, disse Rubinho.

“O intermediário é mais mole, mas é mais baixo, então a água só passa e você tem um acerto mais parecido com o de seco e é daí que ninguém quer testar mais nada. É duro porque quando está chovendo em treino, ninguém quer sair”, finalizou o ex-F1.

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