Em um ano difícil competitivamente, Lewis Hamilton tem se mostrado otimista em suas últimas entrevistas.
Neste último final de semana, no GP do Japão de F1, ele disse que o atual carro da Mercedes, o W13, “é ruim no seco e na chuva”.
Mas, mostrou otimismo para a próxima temporada.
“Eu tenho mais cinco corridas com esse carro e espero que o do ano que vem seja a irmã melhorada dele”, disse Hamilton.
O outro piloto da equipe, George Russel, está apenas em sua primeira temporada e não teve ainda a experiência de pilotar um grande carro, como nos últimos anos.
Questionado a respeito, Mike Elliot, diretor técnico da equipe, afirmou que a equipe sabe dos problemas do carro, mas que não possuem mais orçamento para soluciona-los nessa temporada.
Durante o GP do Japão, foi possível ver os problemas aerodinâmicos dos carros da Mercedes. Esse que é apenas um dos diversos problemas já apontados pelos pilotos.
Para se ter ideia, somente para realizar a homologação de um novo chassi, e solucionar apenas um dos problemas, custa cerca de US$ 2 milhões.
Entretanto, a Mercedes reconhece que teve um orçamento menor, em comparação a Ferrari, para trazer novas peças na temporada.
A princípio, Toto Wolff fala em um orçamento de US$ 3,5 milhões. Mas, Mattia Binotto diz que o orçamento da Ferrari é de US$ 4 milhões.
Mercedes de olho no carro de 2023 da F1
A ideia da equipe Mercedes é que o carro melhore a performance nas últimas corridas, mostrando assim o melhor caminho para o desenvolvimento do seu próximo carro.
“É o nosso passo final de desenvolvimento aerodinâmico e tomara que nos dê um pouco mais de performance, mas o mais importante é que a cada passo estamos aprendendo mais e mais e vendo o que podemos levar para o carro do ano que vem“, disse Andrew Shovlin, chefe de engenharia.
Por fim, para a próxima corrida, no GP do Texas, a quipe tem dúvidas de onde pode chegar.
Isso porque, a pista é bastante ondulada o que não favorece o atual carro da equipe.
“A classificação é algo muito difícil para prevermos no momento. Agora, nosso ritmo de corrida tem sido razoavelmente forte, então se conseguirmos melhorar, podemos lutar com as Ferrari e Red Bull”, finalizou Shovlin.