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F1: Hamilton explica “sacrifício” por Russell na Mercedes

Piloto heptacampeão diz que, nesta Fórmula 1, tem tido abordagem diferente em relação ao companheiro de equipe

Por Arthur Santos Eustachio em 27/10/2022 09:44 - Atualizado há 11 meses

Reprodução/DPPI Media - Alamy Stock Photo

Lewis Hamilton diz sacrificar as sessões de treino para entender melhor o carro W13 da Mercedes e que isso levou a seu déficit em comparação ao companheiro de equipe George Russell na atual temporada de F1.

“Temos um monte de problemas diferentes desde o início. O porpoising foi o dominante e o mais visível. Mas as características aerodinâmicas são difíceis – a rigidez, a rigidez global do carro até o ponto em que a suspensão é bastante inútil, mais rígida que os pneus. Portanto, os pneus estão esmagando e quicando; então estamos quicando nos pneus também”, explicou o piloto.

De fato, desde o começo, a equipe alemã esteve em desvantagem; por isso, os engenheiros quebraram a cabeça para entender onde está a raiz do problemático carro desta temporada de Fórmula 1. Hamilton, todavia, esperava por respostas em pouco tempo; mas a causa das complexidades e anomalias permaneceu oculta.

Ao contrário de Hamilton, George Russell extraiu mais de sua Mercedes nesta F1

Do outro lado da Mercedes, Russell concentrou-se em aproveitar ao máximo o potencial existente do W13. As abordagens dos dois pilotos eram do melhor interesse da equipe; mas, individualmente, Hamilton travou uma batalha mais difícil em achar soluções. “Eu tentei todas as configurações que você pode pensar. É o que eu estava fazendo no início do ano, sobretudo nos treinos. A ideia de dar o melhor de si e obter o melhor resultado em cada fim de semana seria legal, mas eu realmente queria resolver essas questões”, insistiu.

“Vou sacrificar uma sessão ou todas as sessões para poder encontrar mais dados e informações, a fim de os engenheiros entenderem melhor o que está acontecendo. Entretanto, isso acaba atrapalhando muitos fins de semana desta F1”, acrescentou.

O britânico considerou que era normal ele lidar com a tarefa de testar, dada a experiência na equipe. “George está fazendo um ótimo trabalho; não tenho problemas com isso, não há problemas em segundo plano conosco. George e sua equipe, porém, não experimentam o mesmo, obviamente. Mas isso é porque estou aqui há muito tempo. Tenho conversas longas e profundas com quem convivo há 10 anos”, finalizou o piloto da Mercedes.

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