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BGS 2022: Entrevista com o apresentador de eSports BlackWill

BlackWill nos conta sua história de superação para conseguir trabalhar como criador de conteúdo e apresentador de eSports; confira

Mateus Pereira
Colaborador do Torcedores.com desde 2022, nasci no estado do Rio de Janeiro e alinho minha maior paixão à minha vocação através da produção de conteúdo sobre esportes. Entre as minhas áreas de maior domínio e experiência profissional estão o futebol, o automobilismo e o universo geek. Certificado como Jornalista Digital e Social Media pela Academia do Jornalista, contribui no passado como Colunista, Editor-chefe e Líder da editoria de Esportes nos portais R7 Lorena e iG In Magazine.

Durante o último dia 9 de outubro, domingo de Brasil Game Show, BlackWill foi um dos influencers presentes para a feira no stand da Lenovo.

BlackWill (@blackwill88 no Instagram) é um influenciador, criador de conteúdo e apresentador. Atualmente ele apresenta o o “Radar MEG“, é CEO da “Liga Brasileira de eFootball Mobile“, influenciador do “FC Futebol de Casa” da Player 1, embaixador do Projeto “Todo Mundo Joga Junto” da Lenovo Brasil, faz Parte do Squad do Santader e do Projeto “Minha Vida #DaUmGame” do YouTube Brasil.

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Davi França (Op.Ninja): BlackWill, conta pra gente um pouco da sua história. De onde você veio e como surgiu?

BlackWill: Cara é difícil resumir a minha história, mas primeiramente quero agradecer a oportunidade e o carinho de vocês terem feito questão de estar falando comigo.
Minha história é um pouco complexa, porque sou ex-fusileiro naval, sou ator também. Já fui vendedor, me formei em barbearia e trabalhei com várias barbeiros, faz parte das histórias da minha vida, Mas uma coisa que sempre esteve atrelado a tudo que eu fazia eram os games, só que eu ainda venho de uma geração em que não era comum ainda olhar para os games como uma possibilidade de trabalho. Então, eu sempre lidei com os videogames como uma questão de hobby e distração. Mas eu vinha acompanhando essa evolução e por volta de 2015/2016 eu jogava FIFA no console.
Avançando um pouco na minha história, cheguei no pior momento da minha vida, onde eu saio da da Marinha como fuzileiro naval para investir como ator e venho pra São Paulo trabalhar com moda, porque não tinha grana pra investir
na carreira de ator. Então, ganho uma grana como modelo em São Paulo, depois volto para o Rio e me torno ator. Como ator eu vou buscar oportunidades e tem um ano em que eu faço algumas coisas legais, não como ator mesmo, mas na figuração fixa e elenco de apoio.
Foi um ano em que eu acreditava muito que as coisas iriam acontecer e infelizmente não aconteceram. Eu fico bem mal, frustrado, a cabeça bem “zoada”. Eu estava em um relacionamento que era muito bom pra mim e até hoje acredito que esse relacionamento acabou porque quando você não consegue cuidar de você, não vai conseguir cuidar de outra pessoa, e essa foi uma pessoa da qual eu tenho muita gratidão, que segurou uma barra comigo durante muito tempo e teve de ter muita coragem para abrir mão de uma pessoa que ela gostava, então acabei perdendo esse relacionamento e só tinha meu videogame, minhas dívidas, meus problemas.
Então, toda vez que eu ficava mal ia jogar. Nessa época eu comecei a jogar competitivo de Pro Clubs no FIFA, até que em um belo dia caiu um raio na rua em que eu morava e queimou minha televisão e meu Xbox. Oque parecia realmente ser o pior dos casos, passa a ser uma uma luz, pois eu eu acredito muito que aquele raio foi enviado por Deus, sabe? Parece que tinha que acontecer, porque quando eu estava mal eu ia jogar pra poder esquecer dos problemas. Então, chegou em um ponto em que eu fazia muito isso. Então quando cai aquele raio eu penso “isso aí
foi Deus falando comigo”, vou para o notebook estudar marketing digital, porque era o que eu tinha, e as coisas vão evoluindo.
Depois eu fui para o mobile, jogar no celular, porque era o que eu tinha, não tinha videogame. Ali começo a procurar conteúdos para desenvolver a minha jogabilidade, só que eu sabia muito antes o que ensinavam, pois eu jogava competitivo. Então, meus amigos no FIFA já falavam “cara, cria um canal”, e eu sempre arrumava uma desculpa. E Quando eu fui para o mobile, minha atual namorada, que está comigo até hoje, a Luana, me falou “cria um canal, você sabe mais do que os caras” e eu falava “não tenho como, não tenho câmera”, então ela falou “se você fizer um canal, eu te ajudo editando”.
Ali começamos a criar o canal juntos e ela está comigo até hoje como minha produtora, ela que cuida das minhas redes sociais, edição, e tudo mais.
Mas o engraçado é que naquela época eu falava “pô, Deus, se você queria falar comigo não precisava queimar o videogame, né?”; mas agora eu acredito que tinha que ser assim.
A gente começou um canal a menos três anos e em 2021 apareceu a oportunidade de participar do Look for a Streamer. Eu fui criando meu conteúdo e a coisa foi acontecendo, fiquei conhecido na comunidade, mas essa competição foi oque me me deu a oportunidade de entrar e me mostrar como criador de conteúdo. No Mobile só havia eu e uma uma outra participante e os outros eram dos consoles, que é uma comunidade mais sólida no Brasil. Foi uma loucura, a primeira reunião com a galera só eu não tinha computador. Mas, a gente foi pra cima, utilizei oque eu tinha e acabei ganhando o Look for a Streamer e com isso a galera começou a me ver dum outro jeito na comunidade, então foi muito importante, porque eu vir mobile fez com que pensassem “opa, a galera do Mobile tem um pessoal que que trampa legal assim”.
Eu ganhei a final em Julho e em seguida o jogo não veio muito bem, todo mundo sabe que o eFootball deu aquela
pequena “flopada”. Eles vem melhorando agora, mas foi muito difícil porque eu não tive evento, não tive promoção, não tive nada e comecei a”bancar” que eu era apresentador, pois acreditava que daria conta de fazer essa “parada”. Mas foi difícil, até que em dezembro de 2021 eu tive a minha primeira oportunidade pela BBL, para apresentar
o evento. Na primeira oportunidade como apresentador de um evento presencial foi dividir o palco com pessoas que eu tinha como referência.
E a partir daí tem acontecido tudo muito rápido, né? A partir dessa primeira oportunidade eu falo “agora eu vou buscar não ser o cara do PES Mobile, só do futebol. Eu quero me estabelecer como apresentador de eSports”. E comecei uma caminhada a partir desse ponto, buscando minha oportunidade como apresentador.

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Davi França (Op.Ninja): Como foi para você essa transição de deixar de ser um Pro Player de FIFA e PES Mobile para se tornar um um apresentador? Qual foi o sentimento?

BlackWill: Cara, como pro player de FIFA, o raio definiu muito bem o final dessa história, né? Porque não tinha como jogar mais, então parei ali. Depois, como criador de conteúdo o PES me ajudou muito, foi o que abriu as portas para mim.
Quando eu tenho a primeira oportunidade como apresentador eu decido aproveitar. Então, eu já tinha conseguido alcançar um lugar muito legal como criador de conteúdo de PES Mobile.
Depois de vencer o Look for a Streamer eu pego a primeira oportunidade e vou buscar novas como criador de conteúdo e apresentador, independente do jogo.

[…]

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Davi França (Op.Ninja): E quais são os planos do Black Will para o futuro? Quer se aprofundar mais como criador de conteúdo ou partir memo para esse lado como apresentador?

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BlackWill: Eu quero me tornar um dos grandes nomes da comunicação como apresentador de eSports no Brasil. Acredito que hoje eu já trabalho com os melhores, né? Então, referências não faltam, como eu te falei, praticamente todas as pessoas que eu admiro estão muito próximas de mim e praticamente em todo evento que eu vou, eu estou com essa galera. Eu vejo de perto como eles fazem e são pessoas que estão onde eu quero chegar. Então, para mim está sendo uma escola e quero realmente me tornar uma referência também.
[…]
E conseguir me desvencilhar de ser um cara “de um jogo só” está sendo incrível, porque eu abro possibilidades. E eu
ainda quero mais, quero aprender, jogar e apresentar outros jogos.

Davi França (Op.Ninja): Além do Free Fire, você tem jogando mais alguma outra coisa? Qual é o seu estilo de jogos favorito e o que que você está jogando mais hoje em dia?

BlackWill: Recentemente eu ganhei um PlayStation 5 e eu estou me atualizando no God of War, porque está vindo o novo por aí e meu objetivo era até o dia 8 de novembro conseguir o videogame, porque dia nove sai o jogo, e o console já chegou. Já atualizei a história na minha cabeça e tô tô me acostumando com a jogabilidade.
Comecei a jogar também o Fortnite Zero Build, que é sem construção.
Comecei a “arranhar” no no “Vava” (Valorant) também, estou pedindo conselhos para uma galera boa pra começar a me desenvolver. Não quero virar Pro Player não, quero conhecer e entender o jogo, até para trabalhar com
ele também.

Por fim, confira também nossa entrevista exclusiva com o piloto de Fórmula 2 e streamer Enzo Fittipaldi, filho do lendário ex-piloto Emerson Fittipaldi.

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Sobre a BGS

BlackWill foi um dos diversos streamers e influenciadores que estiveram presentes durante a 13ª edição da Brasil Game Show (BGS), em 2022.

Assim, além deles, também estiveram presentes neste ano marcas como: WD Black, W7M Esports, Banco do Brasil, Sony, Intel, Twitch, Hoyoverse, Marvel, Youtube Gaming, TikTok, Monster, AOC, Intel, HyperX, Logitech G, Acer, Pichau Gaming, Evoverse, Lupo, Outback, Vivo, Flexform, Nissin, Rank1, Magalu, Piticas, Redragon, SBT, DXRacer, Warrior, Dell, Team Liquid, Lenovo, AMD, Moto Speed, Saga, OEX, Gamdias, C3Tech, Kingston, Furia, LOUD, Fluxo, Opera GX, Living Phoenix, Fast Shop, entre outros.

BGS 2022 teve início no dia 6 de outubro (quinta-feira) com seu fim no dia 12 de outubro (quarta-feira).

Em suma, a Brasil Game Show (BGS) é uma feira anual de videogames realizada em São Paulo e organizada pelo empresário Marcelo Tavares.

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A BGS é considerada o maior evento de games do Brasil, chamando assim a atenção de toda a indústria do país e recebendo grandes nomes e empresas de diversos países.

Dessa forma, a feira de games ocorre no espaço da Expo Center Norte, em São Paulo.

Além de ser referência em seu país, esta também é a maior conferência do gênero em toda a América Latina.

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