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Em entrevista ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, Daniel Alves não poupou elogios para Fernando Diniz. Anteriormente, os dois trabalham juntos no São Paulo, época em que o treinador desenvolveu um trabalho notável, mas que acabou sendo alvo de problemas nos bastidores. Ainda que o atual comandante do Fluminense não tenha vencido títulos na carreira, o atleta do Pumas acredita em um sucesso fora do Brasil nos próximos anos.
“Sem dúvida nenhuma (tem nível pra trabalhar na Europa). E acho que o futuro é esse. Diniz como treinador ainda é jovem. Mas o processo é esse. Se tivesse num lugar que deixasse trabalhar, que deixasse ele planejar e conduzir um projeto, acho que ele poderia fazer grandes coisas na Europa também. Já faz no Brasil.”, disse.
“Na nossa etapa (no São Paulo), pegava jogador que não estava nem nos planos e colocava pra ser artilheiro do campeonato, para ser titular indiscutível. Só quem é maluco para não valorizar um trabalho desse.“, completou.
"Fernando Diniz, Pep Guardiola e Tite são os três melhores treinadores com quem já trabalhei"
— Sala12 (@OficialSala12) May 1, 2021
– Daniel Alves pic.twitter.com/H7O9sid0qZ
Estilo de Fernando Diniz
Além disso, Daniel Alves explicou que Fernando Diniz precisa de tempo para desenvolver seus métodos. Como o sistema utilizado é pouco adotado no Brasil, o lateral-direito apontou que os adversários que enfrentam a equipe do técnico acabam sendo “bailados” dentro de campo. Mesmo buscando conquistas de expressão, o profissional já está sendo cotado para substituir Tite e comandar a seleção em 2023.
“Sou fã do Diniz porque a filosofia, a metodologia e as ideias do seu jogo são muito claras. E com essas ideias, se você deixá-lo trabalhar, ele baila qualquer um no Brasil. Qualquer um é bailado pelo time do Diniz. Se você der qualidade de jogador pra ele, acho que ninguém se iguala a ele a nível de ideias e clareza do que quer. Se eu puder dar chance de dois ou três anos para esse cara, não tenho nenhuma dúvida que conquistaria muitas coisas. Quanto mais tempo tem pra trabalhar, mais ele otimiza o time e seus jogadores. É a chave sempre do êxito dos grandes clubes.”, finalizou.
